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Estado de Minas ECONOMIA

Desemprego em Minas Gerais atinge 12,3% em agosto

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), índice é o maior registrado no estado durante a pandemia da COVID-19


23/09/2020 16:45 - atualizado 23/09/2020 16:58

Índice de agosto é o maior desde o início da pandemia(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Índice de agosto é o maior desde o início da pandemia (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios COVID-19 (Pnad COVID-19) mensal, iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou que, em agosto, a taxa de desocupação em Minas Gerais era de 12,3%, o que significa 1,26 milhão de pessoas desempregadas em todo o estado. O índice foi o maior registrado durante a pandemia do novo coronavírus. 

Por sua vez, a taxa vem crescendo desde maio, quando a pesquisa começou a ser realizada, e alcançou seu maior patamar em agosto. No primeiro mês, a taxa era de 10,4%, passou para 11,8% em junho, aumentou para 12,2% em julho e para 12,3% no mês passado. Entre os dois últimos meses houve o menor índice de crescimento. 

Em contrapartida, em agosto, a taxa de desocupação em Minas é a menor dos estados da Região Sudeste. O que apresenta a maior taxa é o Rio de Janeiro (15%), seguido por São Paulo (14,5%) e pelo Espírito Santo (12,6%).

Em termos de Brasil, as Regiões Norte, Nordeste e Sudeste tiveram aumento da taxa de desocupação de agosto comparada com julho, enquanto a Região Centro-Oeste apresentou estabilidade. Já a Região Sul mostrou uma pequena queda nesse índice.  

Auxílio


Em agosto, 2,94 milhões de domicílios mineiros receberam algum auxílio governamental referente à pandemia da COVID-19, o que representa 40,7% do total de domicílios. Entre esses benefícios estão o auxílio emergencial – proposto pelo governo federal – e a complementação do governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. 

Os números expressos no mês passado são muito semelhantes aos de julho, o que demonstra uma estabilidade nesse tipo de recebimento no estado mineiro. Em todo o Brasil, 43,9% dos homicídios receberam esse tipo de auxílio governamental em agosto. 

Isolamento social


Houve uma queda no número de pessoas que declararam estar rigorosamente isoladas em Minas Gerais nos dois últimos meses. Se em julho mais de 4,5 milhões de mineiros – o que representa 21,2% da população do estado – estavam no grau máximo de isolamento, este número caiu para 4 milhões (18,8%) em agosto. 

Além disso, também aumentou o número de pessoas que declararam que em agosto reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas. Enquanto em julho este grupo representava 35,8% dos mineiros, o percentual chegou a 37,6% em agosto, ou seja, mais de 8,0 milhões de pessoas

Houve também uma discreta diminuição do número de pessoas que declarou não ter feito nenhuma restrição devido à pandemia. Eram 406 mil pessoas em julho e 384 mil em agosto, queda de 0,1 ponto percentual.
 
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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