
Em nota, a empresa afirma que “a decisão visa à otimização de custos e o abastecimento regular das suas unidades no Brasil e de suas coligadas localizadas em outros países das Américas”. A companhia ainda aponta que diversificar a matriz produtiva é importante para atender a demanda por aço integralmente.
Segundo a siderúrgica, o retorno da produção no alto-forno permite a manutenção de empregos, o que também foi um fator avaliado na decisão. “Estamos passando por uma crise que nos exige agilidade na adoção de medidas que preservem a saúde e a segurança das pessoas, e que também contribuam com as economias globais e locais. Todos os nossos esforços para rever investimentos, reduzir custos e preservar caixa visam à sustentabilidade do negócio, a manutenção dos empregos e, dentro do possível, frente a esse cenário, a geração de valor para todos”, afirmou a Gerdau, por meio de assessoria de imprensa.
Em comunicado aos acionistas publicado em 3 de abril, a Gerdau informou que o motivo para o desligamento do forno era “a redução da demanda principalmente nos setores de indústria e da construção civil”, provocada pela pandemia do novo coronavírus. No texto, a companhia afirma que o Alto-Forno 1, com capacidade anual de 3 milhões de toneladas, seguiu operando normalmente.