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Estado de Minas CONSUMO

Difícil recomeço

Disposição das famílias de retornar ao comércio caiu frente a dezembro, mas expectativa melhora


postado em 23/01/2020 04:00


Inflação baixa e a redução das taxas de juros podem ter motivado melhora de percepção do consumidor(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press %u2013 2/1/15 )
Inflação baixa e a redução das taxas de juros podem ter motivado melhora de percepção do consumidor (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press %u2013 2/1/15 )





A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), desceu a 97,1 pontos em janeiro, embora ainda assim tenha alcançadi seu melhor resultado para um mês de janeiro desde 2015. Segundo a pesquisa, divulgada ontem, em relação ao mesmo período de 2019, houve crescimento de 1,2%.

Frente a dezembro último, com o ajuste sazonal, a ICF apresentou retração de 0,3%. Apesar de ter ocorrido a segunda queda consecutiva na série dessazonalizada, a retração foi menos intensa. De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os números mostram que os consumidores estão cautelosos com seus gastos no curto prazo, mas representam um cenário mais otimista no longo prazo, além de serem um indicativo de que a economia brasileira deve ter um 2020 melhor que 2019.

“Os resultados estão alinhados com uma melhora da percepção econômica, já sinalizada pelo aumento da confiança dos empresários do comércio, que também teve seu melhor janeiro em anos. Os indicadores medidos neste primeiro mês traduzem recuperação gradual, impulsionados pela inflação baixa e redução nas taxas de juros”, afirmou, em nota.

O item acesso ao crédito apresentou aumento de 0,3% na passagem de dezembro para janeiro, após recuo de 1,2% em dezembro. O indicador atingiu 91,7 pontos, o maior nível desde maio de 2015. Na comparação anual, o crescimento foi de 5,6%.

Segundo a CNC, a melhora na percepção das famílias em relação ao mercado de crédito também pode ser observada pela redução da quantidade de brasileiros que acredita que comprar a prazo está mais difícil: 39% ante 39,7% em dezembro e 40,5% em janeiro de 2019.

A parcela de brasileiros que avaliou o momento como positivo para comprar bens duráveis atingiu 34,6%, maior percentual desde abril de 2015 e acima dos 32,7% observados no mês anterior e dos 32% registrados em janeiro passado. Dos sete componentes da ICF, este foi o item que apresentou as maiores variações positivas em ambas as bases de comparação – mensal (3,3%) e anual (7,4%) –, chegando ao melhor patamar desde abril de 2015.

trabalho e renda 

Outro destaque da pesquisa foi o indicador renda atual, que apresentou crescimento de 3,8% em relação a janeiro do ano passado, chegando a 112,7 pontos e alcançando o maior nível desde maio de 2015. O item registrou retração no comparativo mensal, com queda de 1,3%. O item emprego atual contabilizou queda de 1,6% na passagem de dezembro para janeiro.

Segundo a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, essas quedas podem ser explicadas pelo fato de janeiro ser um mês no qual uma parte dos contratos de empregos temporários é encerrada. “Normalmente, também há uma redução de renda nesse período, visto que os funcionários não sentem os efeitos do benefício do décimo terceiro e da disponibilidade do saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), como em dezembro. Além, é claro, dos gastos sazonais no início do ano com IPTU, IPVA e matrículas escolares.” (Com Agência Brasil)




Indústria mais confiante 
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de janeiro da Fundação Getulio Vargas junto aos empresários da indústria brasileira teve avanço de 1,1 ponto em relação a dezembro, para 100,5 pontos. Com o resultado, o indicador volta ao nível de abril de 2018. Houve melhora das expectativas dos empresários em  relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas teve aumento de 2,4 pontos, para 101,6 pontos. Já o Índice de Situação Atual caiu 0,3 ponto, para 99,3 pontos. 
 


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