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Estado de Minas ECONOMIA

Ata: projeção para IPCA 2020 no cenário de mercado é de 3,5%, como no comunicado


postado em 17/12/2019 09:07

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 17, indicou que a projeção para o IPCA de 2019 no cenário de mercado está em 4,0%. Já a projeção para 2020 é de 3,5% e, para 2021, de 3,4%.

Estes são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado, na semana passada, quando a Selic (a taxa básica de juros) passou de 5,00% para 4,50% ao ano. Foi o quarto corte consecutivo da taxa básica. O cenário de mercado utiliza como referência as projeções do Relatório de Mercado Focus para a Selic e o câmbio.

Na ata do encontro anterior do Copom, realizado em outubro, as projeções do cenário de mercado estavam em 3,4% para 2019, 3,6% para 2020 e 3,5% para 2021.

Cenário híbrido

No comunicado da semana passada e na ata agora divulgada, o BC publicou projeções de seu cenário híbrido, com câmbio constante a R$ 4,20 e Selic do relatório Focus. Neste cenário, a projeção para 2019 é de 4,0%. No caso de 2020, está em 3,7% e, para 2021, em 3,7%.

Na ata do encontro anterior do Copom, as projeções do cenário de mercado estavam em 3,4% para 2019, 3,7% para 2020 e 3,6% para 2021.

O centro da meta de inflação perseguida pela instituição este ano é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 2,75% e 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,5% a 5,5%). Já a meta para 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Para 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

No Relatório de Mercado Focus publicado nesta segunda-feira, 16, as instituições financeiras projetaram inflação de 3,86% em 2019, 3,60% em 2020 e 3,75% em 2021.

A ata do Copom divulgada nesta terça-feira não traz projeções com base no cenário de referência, que utiliza câmbio e Selic fixos para o horizonte relevante.

Preços administrados

O Banco Central alterou sua projeção para a alta dos preços administrados em 2019, conforme a ata do último encontro do Copom. O índice calculado foi de 5,2% para 5,1% no cenário de mercado. No caso de 2020, o porcentual foi de 4,0% para 3,6%, e para 2021, passou de 3,8% para 3,5%.

As estimativas anteriores constavam na ata do encontro do Copom de outubro. O cenário de mercado utiliza como parâmetros as projeções para câmbio e juros do Relatório de Mercado Focus.

No cenário híbrido, que utiliza câmbio constante e Selic do relatório Focus, a projeção para a alta dos preços administrados em 2019 foi de 5,2% para 5,1%. No caso de 2020, passou de 4,1% para 3,9%. Já a projeção de elevação dos administrados em 2021 no cenário híbrido passou de 4,0% para 4,1%.

As projeções para os preços administrados ajudaram a formar a base para que o colegiado cortasse na semana passada a Selic e 5,00% para 4,50% ao ano.

Preço de proteína

O Banco Central admitiu por meio da ata que a alta do preço da carne bovina no final do ano foi mais "intensa e prematura" do que o previsto. "As projeções de curto prazo foram particularmente afetadas pelos efeitos do choque de preço de proteínas, que ocorreu de forma mais intensa e prematura do que esperada anteriormente. As projeções consideram um efeito direto mais concentrado no último bimestre deste ano, constituindo-se o principal fator de elevação das projeções para 2019", considerou o documento.

Por outro lado, dentro dos chamados preços administrados, o BC destacou a presença de "condições benignas" para que haja reajustes menores nas tarifas de energia elétrica. Segundo o Copom, esses reajustes menores nas contas de luz já estão ocorrendo e devem prosseguir nos próximos trimestres.

Com isso, o Copom citou que o cenário híbrido - com a Selic variando conforme a pesquisa Focus e câmbio constante - prevê uma inflação ligeiramente abaixo da meta em 2020 e ao redor da meta para 2021.


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