O prêmio é uma promoção conjunta do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e do Conselho Regional de Economia (Corecon-MG). A melhor monografia foi a de Arthur Ribeiro Queiroz, 23 anos, que vai se formar este ano no curso de Economia da UFMG. No texto que escreveu – “Estratégia de Diversificação Produtiva: uma proposta para aumentar a complexidade econômica dos estados brasileiros” – Queiroz simula o acréscimo no número de emprego dos estados se estes passassem a produzir competitivamente nas atividades identificadas como promissoras.
A ferramenta pode orientar uma política desenvolvimentista voltada a atividades mais próximas às estruturas produtivas locais. Arthur recebeu prêmio de R$ 10 mil pelo primeiro lugar. “Na monografia, proponho usar como metodologia para detectar a complexidade econômica pelo cálculo do emprego por região”, resume o economista, que fez estágio no BDMG em 2017 e 2018.
O 2º lugar foi conquistado por Vitória Ferreira de Vasconcelos, 23 anos, que se formou em junho deste ano, em Economia, pela UFMG. Ela recebeu R$ 6 mil pelo estudo “Intensidade de emissões de CO2 na economia mineira e opções de mitigação: uma análise regional de insumo-produto”. “No meu trabalho monografia, a proposta é de medição por setor a partir de emissão de carbono no estado”, relata Vitória. Emissão de CO2.
Já o 3º lugar foi conquistado por Gabrielly Ramalho Ferreira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com a monografia “A redução do IPI estimula o acesso a bens?: uma investigação acerca da relação entre a política de redução do IPI e o acesso a automóveis e bens de linha branca”. Ela levou o prêmio de R$ 3 mil. A menção honrosa foi concedida a Dalmo Abrantes, também da UFJF, autor da monografia sobre “Determinantes regionais do escorpionismo no Brasil”. O trabalho utiliza métodos aprendidos na faculdade para ajudar a solucionar um problema de saúde pública.
A primeira etapa do prêmio ocorre dentro da própria faculdade, que seleciona até três monografias e envia ao Corecon-MG. O conselho nomeia uma comissão julgadora, formada por três professores universitários com doutorado escolhidos pelo conselho. Para garantir o sigilo do processo, os autores adotaram pseudônimos ao assinar suas teses e o nome da instituição de ensino a que pertencem também é ocultado. Neste ano, 22 trabalhos foram enviados por nove faculdades.