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Estado de Minas CONSUMO E EMPREGO

Mais esperançoso, comércio quer 91 mil temporários no fim de ano

Na expectativa da reação das vendas, com dinheiro do FGTS, inflação baixa e juro do Banco Central no piso, lojistas preveem contratar para o Natal. Em Minas, serão 10 mil


postado em 15/10/2019 06:00 / atualizado em 15/10/2019 08:00

 
Varejo de calçados e roupas deve responder por mais de 60% das admissões, seguido de hiper e supermercados(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press %u2013 9/9/10)
Varejo de calçados e roupas deve responder por mais de 60% das admissões, seguido de hiper e supermercados (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press %u2013 9/9/10)

Os saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a inflação comportada e a melhora no crédito, com a taxa básica de juros no piso histórico, devem fazer o comércio varejista brasileiro contratar neste fim de ano o maior número de funcionários temporários desde 2013, estimou, ontem, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade prevê abertura de 91 mil vagas em contratos temporários para atender ao aumento sazonal das vendas, avanço de 4% ante os 87,5 mil trabalhadores contratados por tempo parcial no mesmo período do ano passado. Trata-se também do maior número de temporários dos últimos seis anos.

 Em Minas Gerais, deverão ser criados 10 mil empregos por tempo determinado, segunda maior geração de oportunidades depois de São Paulo, que deverá arcar com 22,6 mil oportunidades.

O comércio deve movimentar R$ 35,9 bilhões em vendas no Natal de 2019, de acordo com a CNC. A taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deve alcançar 26,1%. “A ainda lenta recuperação da economia e, naturalmente do consumo desde o fim da recessão deverá, no entanto, impedir mais uma vez que o varejo promova taxas de efetivação superiores a 30% como costumava ocorrer até 2014”, ponderou a entidade, em nota oficial.

O ramo de vestuário deve liderar a geração de vagas temporárias este ano, com 62,5 mil empregos, seguido por hipermercados e supermercados, com 12,8 mil postos de trabalho. Segundo a CNC, o segmento de vestuário, acessórios e calçados é o que registra maior aumento nas vendas natalinas.

As regiões com menor geração de vagas são o Rio de Janeiro (9,4 mil) e om Rio Grande do Sul (7,6 mil). O salário médio de admissão dos temporários deve ficar em R$ 1.263, 4,2% maior, em termos nominais, do que no mesmo período do ano passado. As previsões da CNC consideram um aumento de 4,8% das vendas de Natal em 2019.

Ainda de acordo com o estudo da CNC, oito em cada 10 vagas ofertadas deverão ser preenchidas por vendedores (57,0 mil), seguidos de operadores de caixa (13,0 mil) e pessoal de almoxarifado. Já os maiores salários médios deverão ser pagos aos contratados para os cargos de gerente de marketing e vendas (R$ 2.724) e gerentes de operações comerciais (R$ 2.020).

As previsões da CNC são baseadas em características sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e consideram cenário de variação positiva de 8% das vendas de Natal em 2019.

Em nota, a confederação diz que “do ponto de vista da reativação do consumo, a segunda metade deste ano tende a favorecer as vendas e contratações voltadas para as datas comemorativas do segundo semestre. Inflação baixa, juros básicos no piso histórico, prazos mais amplos para a quitação de financiamentos por parte das famílias e, principalmente, a liberação de saques no FGTS e no PIS/Pasep contribuirão para a retomada parcial do nível de atividade do setor até dezembro.”

A temporada de oferta de vagas no varejo costumava ocorrer entre setembro e novembro. Entretanto, a lentidão na recuperação do consumo após a recessão, levou o setor a estender a geração de vagas até a primeira metade de dezembro. Antes da crise, mais de 20% das vagas eram preenchidas até outubro. Nos três últimos anos, esse percentual não passou dos 15%.

Pelos clientes 


A pesquisa da CNC vai na mesma direção de levantamento divulgado pela Fecomércio MG. A pesquisa “Contratação de Temporários” mostra que16,4% dos empresários mineiros planejam admitir funcionários nos últimos meses do ano. Para o economista-chefe da federação, Guilherme Almeida, a criação de empregos contribui para alavancar as vendas no setor varejista.

“Os empresários devem aproveitar essa época para investir em novas formas de atrair e cativar os clientes. A contratação de temporários é uma boa oportunidade para agregar valor e personalizar a experiência de venda”, diz.

O levantamento da Fecomércio MG revela otimismo dos empresários. Ao todo, 83,9% dos entrevistados devem repetir o número de vagas ofertadas no ano passado, a maioria distribuída entre vendedores (58,6%), operadores de caixa (13,8), estoquistas/repositores (8%), fiscais de loja (5,7%) e balconistas (3,4%). Os segmentos de tecido, vestuário e calçados (35,5%) e artigos de uso pessoal e doméstico (26,1%) serão aqueles com mais contratos temporários.

"Do ponto de vista da reativação do consumo, a 2ª metade deste ano tende a favorecer vendas e contratações”

Nota da CNC



enquanto isso...
…Crianças campeãs

As vendas do comércio motivadas pelo Dia das Crianças cresceram 3,1% em comparação a 2018, divulgou ontem a empresa de serviços financeiros Boa Vista. A elevação ocorreu na esteira da inflação em queda, do aumento das concessões de crédito e dos resgates dos recursos do FGTS, apesar do desemprego elevado e do fraco crescimento da renda. O percentual de aumento das vendas dedicadas às crianças foi o maior desde 2013. A data também registrou o melhor desempenho do ano em relação às demais. Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais registraram crescimento respectivo das vendas de 1,7%, 1,4% e 1,2%, na comparação com 2018. 


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