
Dino defendeu ainda que "não é saudável" o presidente produzir crises todos os dias.
"Quando houve a redemocratização do Brasil, Figueiredo era o presidente. E ele convivia, dentro do possível, com governadores de oposição", pontuou Dino, referindo-se ao ex-presidente da República João Baptista Figueiredo. "Então, acho que é preciso haver comparação com outros momentos da vida brasileira."
O governador afirmou ainda que não faz uma oposição de "vetos ideológicos" às propostas do governo Bolsonaro. "Ontem defendi a aprovação do acordo da base de Alcântara, que foi celebrado pelo governo federal", exemplificou. "Não temos vetos ideológicos."
Também presente ao evento, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), evitou falar diretamente sobre os efeitos das declarações de Bolsonaro sobre os investimentos no País. Leite afirmou que o período atual é difícil a ser administrado. "Um enorme desafio nos tempos atuais", falou, citando a interferência das redes sociais na política. Segundo ele, há uma "provocação diária pelos tuítes".
Os dois governadores participaram nesta quinta-feira da conferência "Agenda do Brasil para Crescimento Econômico e Desenvolvimento", promovida pelo Council of the Americas (COA), em Brasília.
