Uma iniciativa do governo português mostra como políticas públicas podem, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida da população e estimular o surgimento de novos negócios. Está em discussão no país um projeto para que todas as crianças do ensino básico aprendam a andar de bicicleta. A empreitada tem vários objetivos: aprimorar a coordenação motora, incentivar hábitos saudáveis e preparar os jovens para uma nova forma de encarar a mobilidade. Segundo o estudo que dá sustentação à proposta, ela vai melhorar a qualidade de vida no país, reduzir a procura pelo sistema público de saúde e preparar as gerações futuras para nova relação com as alternativas de mobilidade, vitais nestes tempos de aumento dos índices de poluição. Do ponto de vista dos negócios, a novidade deverá gerar oportunidades para startups voltadas a esse segmento. Não custa perguntar: por que o Brasil não faz algo parecido.?
Startup catarinense chega à ONU
Uma startup de Santa Catarina, fundada por três mulheres, é a vencedora do demo day da aceleradora da Ambev, a 100+, e vai representar o país em um evento do Pacto Global, da ONU, na sede da organização. Trata-se da Maneje Bem, de Florianópolis, que venceu a disputa entre outras 10 startups, com a apresentação de uma ferramenta de assistência técnica aos agricultores familiares, que aumenta a produtividade das lavouras. A meta da empresa é ajudar 200 mil agricultores até 2030.
Carros 1: A Ford pós-São Bernardo do Campo
Nesta semana, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga os resultados do setor. Será o primeiro mês inteiro de aferição depois de a americana Ford anunciar, em meados de fevereiro, que encerrará as atividades da unidade de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), onde produz caminhões e o modelo Fiesta. Teme-se que haja contaminação na imagem da companhia e que a desconfiança chegue a outros modelos de carros.
Carros 2: Abertura lenta e gradual
Ainda sobre a Anfavea: a associação vai entregar amanhã pedido formal para que o governo brasileiro reveja o acordo de livre-comércio com o México, no setor automotivo. De acordo com um executivo da GM, as montadoras querem a abertura da economia, mas dentro de um processo gradual e negociado. Ou seja, esperam que os países se abram para os carros produzidos no Brasil, mas sem uma contrapartida imediata.
US$ 3,1 bilhões é quanto a Uber pagou pela Careem, aplicativo de transporte dos Emirados Árabes que emprega mulheres como motoristas – o que é raríssimo em países islâmicos
"Inteligência artificial é uma ferramenta poderosa que apenas agora estamos começando a entender. Essa é uma responsabilidade enorme”
. Fei-Fei Li, professora de neurociência da Universidade de Stanford
. Fei-Fei Li, professora de neurociência da Universidade de Stanford
RAPIDINHAS
No ano passado, as 12 usinas hidrelétricas do Sistema Furnas pagaram R$ 112 milhões em Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH), iniciativa conhecida no setor como royalties da água. O montante foi destinado pela empresa à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que o repassou a administrações estaduais e municipais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Mato Grosso, além de órgãos do governo federal.
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Entre as 106 localidades beneficiadas, destaque para Niquelândia, em Goiás, que recebeu R$ 4 milhões, e Frutal, em Minas Gerais, com R$ 2,9 milhões. Desde 2007, a companhia pagou cerca de R$ 2 bilhões para a Aneel pelo uso de recursos hídricos na geração de energia.
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Maior empresa de alimentos de baixa caloria do país, a Linea Alimentos quer aproveitar a Páscoa para emplacar seus ovos de chocolate. Os resultados da empresa confirmam que a onda de produtos saudáveis está em expansão no Brasil. De 2017 para 2018, a categoria de tabletes de chocolates da marca cresceu 88%.
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Não é só. Em 2018, a Linea aumentou quatro vezes seu volume de vendas em relação aos números registrados na Páscoa de 2014. Para efeito de comparação, todo o segmento cresceu 3,2% em 2018, segundo dados levantados pela Boa Vista SCPC.