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Estado de Minas ECONOMIA

Banco Central reduz expectativa de crescimento do PIB de 2019

Há três meses, no final de dezembro, o Banco Central divulgou relatório com previsão de crescimento de 2,4%. Hoje, essa taxa caiu para 2%


postado em 28/03/2019 09:15 / atualizado em 28/03/2019 12:12

Entre os componentes do PIB para 2019, o BC alterou de 2,0% para 1,0% a projeção para a agropecuária(foto: NANI GOIS/Arquivo/ABr )
Entre os componentes do PIB para 2019, o BC alterou de 2,0% para 1,0% a projeção para a agropecuária (foto: NANI GOIS/Arquivo/ABr )

Três meses depois de divulgar previsão de crecimento de 2,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o Banco Central informou, nesta quinta-feira (28), nova projeção para a taxa que mede o crescimento da produção de bens e serviços: recuou para a casa dos 2%.

O novo porcentual consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

A projeção do Banco Central sai no mesmo dia  da divulgação, também hoje, pela Fundação Getúlio Vargas  (FGV) de outro dado relevante para economia nacional. O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela FGV, que recuou 2,1 pontos de fevereiro para março deste ano. O indicador caiu para 109,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

Segundo o BC, a revisão na projeção do PIB se explica por alguns fatores. Entre eles, o crescimento abaixo do esperado para 2018, com um PIB de 1,1%. A tragédia de Brumadinho também entra na justificativa do BC  para nova projeção do PIB de 2019.  

Conforme a insituição, o mar de lama da Vale terá reflexos sobre a produção da indústria extrativa mineral.  Na mesma direção, outro reflexo na redução do PIB tem a ver com os prognósticos para a safra agrícila deste ano. E ainda, de acordo como BC,  pesou para a revisão para baixo  o ritmo moderado da recuperação da economia verificado nesses três primeiros meses do ano.

Para baixo


Entre os componentes do PIB para 2019, o BC alterou de 2,0% para 1,0% a projeção para a agropecuária. No caso da indústria, a estimativa passou de 2,9% para 1,8% e, para o setor de serviços, de 2,1% para 2,0%.

No lado da demanda, o BC reduziu a estimativa de crescimento do consumo das famílias, de 2,5% para 2,2%. No caso do consumo do governo, o porcentual projetado continuou em 0,6%.
O documento agora divulgado indica ainda que a projeção de 2019 para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - indicador que mede o volume de investimento produtivo na economia - foi de 4,4% para 4,3%.


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