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Estado de Minas

Love Economy quer mudar 'tom de ganância' do capitalismo

Movimento envolve empreendedores, artistas e consumidores conscientes, comprometidos com a busca de 'força de amor' em um novo modelo de negócios


postado em 26/01/2019 05:11 / atualizado em 27/01/2019 15:26

Empresas começam a construir os seus modelos de negócios com base na inclusão, impacto na comunidade e redistribuição de recursos, criando uma prosperidade compartilhada e durável para todos. Os objetivos deixam de ser uma estratégia dos departamentos de marketing, ou até mesmo a realização de uma contrapartida imposta, como normalmente acontece em uma grande corporação tradicional. Empreendimentos nativos-digitais nascem a partir desses propósitos e assim reforçam a Love Economy (a Economia do Amor), conceito que vem alcançando diferentes regiões do globo.


A Economia do Amor é um movimento recém-iniciado em Nova York. Impulsionado por uma comunidade de empreendedores, engloba criadores de mudanças sociais positivas, artistas e consumidores conscientes comprometidos em mudar o capitalismo de uma “força de ganância” para uma “força de amor”. Seria um movimento liderado pelo coração, a partir de uma conexão profunda consigo mesmo, com os outros e com os recursos que a Terra provém.

 Não é só o empreendedor que se integra à Love Economy. O consumidor participa da Economia do Amor quando toma a sua decisão de compra baseado em saber de onde os produtos são originados, como são feitos, como são devolvidos para a natureza e quem se beneficia. Qualquer pessoa pode colocar o seu dinheiro onde os seus valores podem sustentar essa economia.

 Em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades, nos últimos três anos, podemos identificar um fenômeno não orquestrado, o da criação de uma série de “casas” – com todo o conceito de Love Economy já enraizado no próprio significado da palavra. São espaços compartilhados que reúnem empreendedores locais que comungam os mesmos valores e expõem os seus produtos autorais. Por aqui, estão em diferentes endereços da cidade: Casa Horta, Casa Fresca, Casa Juta e Guaja.

 Não precisamos ficar nos exemplos de pequeno porte. O banco holandês Triodos, com a missão de fazer com que o dinheiro funcione para mudanças sociais, ambientais e culturais, conta hoje com mais de 700 mil clientes e é referência no mundo.

Quando se fala em profissões do futuro, interessante observar que o “Especialista em Love Economy” está na lista. A demanda surge da necessidade de as empresas tornarem-se mais humanas e empáticas, éticas e sustentáveis. Nada mais é do que o profissional que fala abertamente sobre o amor como um pilar de força dentro da organização, busca formas de valorizar cada vez mais as relações e o cuidado dentro dos negócios, cria e implementa iniciativas, produtos e serviços que despertam emoções e afeto.

Unicórnio mineiro

O Brasil acaba de ganhar mais um unicórnio, startup que supera US$ 1 bilhão em valor de mercado. Com uma rodada de investimentos liderada pelo japonês Softbank, a Gympass, criada pelo mineiro Cesar Carvalho, passa a ter um valor de mercado de US$ 1,1 bilhão, conforme informação veiculada pelo Valor. Fundada em 2012, e hoje com sede em Nova York, a Gympass atua em 15 países, com mais de 25 mil academias cadastradas. Ela oferece uma assinatura mensal para o cliente frequentar as aulas. Com o investimento, a Gympass se junta a 99, PagSeguro, Nubank, Stone e Movile — startups brasileiras que também ganharam o título de unicórnio.

Aprendendo com a China

“As startups chinesas têm práticas e conceitos diferentes das americanas, que o mercado brasileiro segue. Há uma oportunidade gigante de negócios com a China, que hoje conta com 142 unicórnios (startups com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão)”. A avaliação é do fundador do Digital Innovation One, Iglá Generoso (foto). Em palestra em Belo Horizonte, nesta semana, ele chamou a atenção para alguns pontos, como o fato de a China ter 772 milhões de usuários de internet, enquanto os Estados Unidos têm 292 milhões. Confira outros números apresentados em relação ao país oriental:
- 1,4 bilhão de pessoas
- 55% têm acesso à internet
- 53% têm acesso móvel
- 37% usam pagamento móvel
- 59% vivem nas cidades
- PIB de US$ 8 mil per capita

Agenda
» O fundo de investimento Raja Ventures e o espaço de inovação Raja Valley lançaram o “Launch Games Raja Ventures by Playbor”, um pioneiro programa de pré-aceleração de negócios focados em games mobile. Saiba mais: bit.ly/LaunchGamesPre

 

» A Conexão PUCTec promove o Encontro de Inovação e Negócios, com Henrique Portugal (Skank) e Daniel Costa (Take), na terça (29), do auditório da PUC da Praça da Liberdade. Informações: bit.ly/2sO6Bm5

 

» O Seed MG, programa de aceleração de startups do governo de Minas, realiza o Demoday, quando os participantes de sua 5ª rodada apresentarão os seus trabalhos. Será na quarta (30), no auditório JK, na Cidade Administrativa. Inscrições: https://bit.ly/demoday-seed

 

 


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