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Estado de Minas

Empresas mineiras terão redução na conta de luz

A medida faz parte de um convênio entre Fiemg e Cemig para atender pequenos estabelecimentos comerciais e industriais e entra em vigor a partir do ano que vem


postado em 18/12/2018 09:57 / atualizado em 18/12/2018 10:38

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press 01/02/2017 )
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press 01/02/2017 )

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai fornecer, a partir do ano que vem, energia mais barata para pequenos estabelecimentos comerciais e industriais por meio de um convênio assinado nessa segunda-feira com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). De acordo com a concessionária, redução de cerca de 15% na conta dessas empresas será possível graças à construção de usinas de geração distribuída para atender esses clientes, em baixa tensão, o que aumenta a competitividade desses setores. Serão despendidos R$ 22 milhões para viabilizar o acordo, sendo 49% da Cemig e 51% de investidores privados.

A parceria será executada pela Cemig Geração Distribuída com investimentos em energia solar. Segundo o presidente da empresa, Bernardo Alvarenga, não há riscos para a empresa e nenhum consumidor será onerado com a medida, já que não se trata de um subsídio a ser concedido aos industriais. Ele afirmou que a concessionária vai recuperar o investimento com a venda da energia para as empresas. Até então, a energia vinha dos grandes leilões do governo federal e a Cemig não ganhava com ela.

De acordo com a Cemig, a primeira usina entra em funcionamento no mês que vem em Janaúba, no Norte mineiro. Em julho de 2019, está previsto outro empreendimento, em Corinto, na região Central de Minas. Bernardo Alvarenga informou que, no futuro, a redução da conta das empresas pode chegar a todos os consumidores. “Estamos começando com o comércio de pequeno porte e com o tempo vamos chegar ao cliente residencial”, disse.

Em 2019, a expectativa da Cemig é operar pelo menos oito usinas de geração distribuída e até 2020 a ideia é ter 30 delas. Pela regra, essas usinas devem ser construídas próximas ao local do consumo e ter fontes como painéis fotovoltaicos e geradores hidráulicos e eólicos. Como são usadas fontes renováveis de geração, a perspectiva é de contribuir com a redução da emissão de gás carbônico, já que trata-se de uma energia limpa. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse que o convênio vai trazer redução de custos aos industriais sem nenhum investimento das empresas beneficiadas. Com isso, a expectativa é de melhoria na produção industrial e geração de empregos.


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