Enquanto a montadora japonesa Nissan e os advogados do franco-brasileiro Carlos Ghosn (foto), preso no Japão desde 19 de novembro por fraude fiscal, se engalfinham sobre documentos e pertences supostamente extraviados de um apartamento corporativo no Rio de Janeiro, uma questão importante parece ter ficado de lado: como ficará o acordo da Nissan com a Renault, que era liderada por Ghosn? Até agora, há mais dúvidas do que certezas sobre o futuro da parceria, assim como continua indefinido o nome do ocupante que vai ocupar o posto de Ghosn no comando da companhia. No meio da crise, pelo menos uma decisão relevante foi tomada. A companhia japonesa vai investir em práticas mais rigorosas de governança corporativa, começando com a criação de um comitê com essas atribuições. A iniciativa é bem-vinda e deveria ser repetida por toda e qualquer empresa. O que surpreende é o fato de uma montadora como a Nissan não ter investido, antes do lamentável episódio, em ações de combate à corrupção.
Reclamações trabalhistas caem 36% em um ano
Um ano depois da vigência da reforma trabalhista, os tribunais ganharam fôlego extra. Segundo a coordenadoria de Estatística do TST, entre janeiro e setembro de 2017 as varas do Trabalho receberam 2.013.241 reclamações trabalhistas. No mesmo período de 2018, o número caiu para 1.287.208 demandas, ou 36% a menos. O levantamento é da advogada Marcella Braga Marinho, responsável pela área de direito do trabalho do escritório Costa Marfori.
"Espero que os congressistas tenham consciência da gravidade da situação fiscal
e parem com essa lenga-lenga de achar que uma reforma previdenciária
fraca vai adiantar”
. Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados
O Natal das cervejas artesanais
Uma projeção feita pela rede atacadista Assaí, do GPA, aponta que as vendas gerais de produtos sazonais devem crescer 20% neste mês. Mas não serão os panetones, espumantes e vinhos que terão destaque na lista dos clientes. A empresa espera que as cervejas especiais registrem um incremento de 60% nas vendas. Itens tradicionais na cesta de fim de ano devem também avançar, mas a um ritmo menor. É o caso do bacalhau, com projeção de 15% no aumento das vendas.
Huawei traz sistema de monitoramento ao Brasil
A chinesa Huawei quer usar o município de Campinas (SP) como um cartão de visitas para suas inovações voltadas à vigilância urbana. A empresa escolheu a cidade, a mais populosa do interior paulista, para abrigar o conceito “living lab” (laboratório vivo). Desde a semana passada, 30 câmeras inteligentes da empresa passaram a ser integradas às centrais de monitoramento da polícia. A ideia da Huawei é levar o projeto para outros municípios.
38 milhões de iPhones serão vendidos no mundo no primeiro trimestre de 2019, segundo analistas que acompanham a Apple. Se a projeção se confirmar, a empresa estará em apuros. No mesmo período de 2018, foram comercializadas 50 milhões de unidades
RAPIDINHAS
Uma das maiores companhias de leasing do mundo, a Constitution Aircraft estuda recorrer à Justiça americana caso a Avianca Brasil consiga impedir judicialmente a retomada de 11 aviões que estão com pagamentos em atraso. A empresa brasileira alega que tentou um acordo amigável, mas que a credora não quis conversa.
A compra da startup mineira Softbox pelo Maganize Luiza mostra como as empresas iniciantes podem contribuir para a inovação dentro das grandes companhias. Fundada há 13 anos em Uberlândia (MG), a Softbox reúne 180 desenvolvedores especializados em vendas digitais e tem entre seus clientes gigantes como Unilever e Coca-Cola. O valor do negócio não foi revelado.
Poucos mercados crescem tanto no Brasil quanto a pesca de atum. Desde 2010, a produção brasileira quintuplicou, o que já incomoda os concorrentes. Recentemente, uma embarcação brasileira foi abalroada, em águas internacionais, por um barco chinês. O ataque motivou o registro de um boletim de ocorrência na Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte.
Em março de 2019, a Ambev irá inaugurar uma usina solar em Uberlândia para suprir 100% da operação dos centros de distribuição que possui em Minas Gerais. A meta da cervejaria é ambiciosa: até 2025, quer que todas as suas operações no país utilizem fontes renováveis de energia.