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Estado de Minas

Novas regras para a inclusão no setor imobiliário

Segundo o decreto, a partir de agora os projetos residenciais devem ter 100% de suas unidades adaptadas


postado em 31/07/2018 06:00 / atualizado em 31/07/2018 08:20

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Decreto assinado na semana passada pela presidente em exercício Cármen Lúcia não mereceu a devida atenção apesar de aproximar a legislação do Brasil das melhores normas internacionais. Ele institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência para o segmento imobiliário de médio e alto padrão. Segundo o decreto, a partir de agora os projetos residenciais devem ter 100% de suas unidades adaptadas. Nas discussões preliminares, o governo queria um índice de apenas 10%. Além de beneficiar milhões de brasileiros, a nova regra é uma vitória particular da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), que defendeu a iniciativa desde o início. “Promover a inclusão das pessoas com deficiência e criar ambientes que permitam maior acessibilidade é um ato de cidadania, diz Luiz Antonio França, presidente da Abrainc. Ficam isentos da nova medida os empreendimentos do programa Minha casa, minha vida, regrados pelo artigo 32 da mesma lei.

"Preferimos comprar algo que nos satisfaça hoje em vez de pensar em ganhar no futuro. Isso nos leva a decisões irracionais”

 

. Richard Thaler,
americano que ganhou o Nobel de Economia em 2017 e uma das mentes mais lúcidas do século 21

 

Empresário doa o patrimônio a funcionários
Marco Aurélio Raymundo, fundador da marca Mormaii, está perto de alcançar o maior objetivo de sua vida: ficar sem patrimônio. Há 5 anos, o empresário de Garopaba (SC) decidiu doar aos funcionários todas as empresas do grupo. O departamento de publicidade e marketing se tornou uma agência independente. As fábricas de óculos de sol, de roupas de neoprene e de pranchas de surfe também passaram às mãos dos empregados. “Quero ficar só com o suficiente para pagar as contas”, diz ele.

 

Até calor atrapalha planos da Hering
Greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e até o calor acima da média. Não faltaram desculpas para a grife catarinense Hering justificar a seus investidores a queda de 12,7% nas vendas do segundo trimestre deste ano, para R$ 420,4 milhões. No mesmo período, o lucro recuou 34,9%. “Esses fatores interromperam a distribuição dos produtos e de matérias-primas, atingindo a produtividade nas fábricas e prejudicando as reposições de pedidos”, diz Rafael Bossolani, diretor de relações com investidores.

Uma trégua na guerra entre BlaBlaCar e empresas de ônibus
A decisão da plataforma de caronas BlaBlaCar de iniciar cobrança pela utilização do serviço no Brasil foi recebida como um alento às empresas de ônibus intermunicipais. A partir de setembro, os usuários terão de fazer uma assinatura mensal para continuar pegando caronas. O presidente de uma das maiores empresas de ônibus do país, que vinha pressionando as agências reguladoras contra o BlaBlaCar, diz que a cobrança é o primeiro passo para uma “concorrência leal” no transporte rodoviário.

RAPIDINHAS

 

O Airbnb tem exercido papel fundamental na abertura da economia cubana. A plataforma de aluguel de hospedagens, que funciona normalmente na ilha, impulsionou a compra e venda de imóveis para o uso dos turistas. O negócio se tornou febre na terra de Fidel Castro, garantindo renda graúda para os proprietários.

Cuba parece estar disposta a deixar o passado comunista para trás. Há alguns dias, a Assembleia Nacional aprovou o projeto de uma nova Constituição. Entre outros avanços, ela reconhece a importância do livre mercado e da propriedade privada para o crescimento econômico. Agora, o projeto constituinte passará por consulta popular.

Muita gente acha que os cientistas exageram, mas a verdade é que o aquecimento global tem provocado estragos severos na economia. Entre janeiro e abril, o calor excessivo comprometeu 10 milhões de toneladas da safra brasileira de milho. Produções de café, feijão e laranja também foram afetadas pelas altas temperaturas.

O Brasil parece viver sempre em compasso de espera. Criada no ano passado para reduzir burocracias e atrair investimentos estrangeiros, a Agência Nacional de Mineração ainda não saiu do papel. O motivo é um velho conhecido: o jogo eleitoral, que atrasou a indicação de nomes para dirigir o órgão.


28%


dos empresários estão otimistas para os próximos 12 meses, segundo pesquisa realizada pela consultoria Grant Thornton. O número
é baixo, mas traz algum alento. No levantamento anterior, feito há três meses, o percentual era de 26% 


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