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Estado de Minas

Copa 1: No legado da infraestrutura, o Brasil também perdeu por 7 a 1

Até agora, 50 obras viárias prometidas para o evento não foram concluídas


postado em 19/06/2018 06:00 / atualizado em 19/06/2018 15:21

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Em tempos de Copa do Mundo, nunca é demais lembrar o legado do Mundial realizado quatro anos atrás, no Brasil. Legado? Não é bem assim. No quesito infraestrutura, os brasileiros sofreram outro 7 a 1. Até agora, 50 obras viárias prometidas para o evento não foram concluídas, como o alargamento de avenidas, construção de corredores de ônibus e estações de trem e metrô. Em Cuiabá, a falta de zelo com o dinheiro público é escandalosa: o VLT que deveria estar pronto em 2013 (um ano antes da Copa, portanto) já consumiu R$ 1 bilhão e até agora apenas 30% da obra foi concluída. Em Salvador, a ampliação do aeroporto não saiu. Novos estádios, como a Arena das Dunas (foto), em Natal, e a Arena Amazônia, em Manaus, estão às moscas. Ou melhor, foram entregues aos mosquitos, tornando-se campo fértil para a proliferação dos transmissores de dengue e zika. No Rio, a situação das obras para a Olimpíada de 2016 não é muito diferente. O Brasil perdeu duas grandes oportunidades – e paga por isso até hoje. 

Copa 2: Com o Brasil em campo, funcionários da Netshoes vão jogar bola
O Brasil ainda é um dos poucos países que liberam funcionários para ver jogos da Seleção em casa. Segundo pesquisa da CNDL, a federação nacional de lojistas, 28% das empresas do setor vão permitir que os funcionários vejam Neymar e companhia longe do escritório. Algumas vão pelo caminho oposto. A Netshoes colocou grama artificial nos elevadores e deu aos empregados uma bola para brincar. Tudo para que eles entrem no clima, mas fiquem nas dependências da companhia.

Rubens Menin é o primeiro brasileiro a receber prêmio internacional da EY
Poucos empresários brasileiros podem ser orgulhar de receber reconhecimento internacional. Presidente do Conselho da MRV Engenharia, o mineiro Rubens Menin é um deles. Menin faturou o World Entrepreneur of the Year, prêmio promovido pela EY (Ernst & Young) para homenagear empreendedores que se destacaram no ambiente de negócios de seus países. É a primeira vez que um profissional da América do Sul é eleito entre os destaques do ano. O evento, realizado em Mônaco, reuniu empresários de 46 países.

RAPIDINHAS

l A japonesa Toyota, maior montadora do planeta, aumentará seus investimentos para incentivar a velha conhecida carona. Depois de pagar US$ 1 bilhão pela Grab Holdings, empresa de compartilhamento de carros em Cingapura, cogita fazer o mesmo em países europeus e na América Latina, lançando suas próprias empresas ou adquirindo concorrentes.
 
l O Sebrae nacional criou um selo, denominado Arte, que será concedido por órgãos de saúde dos estados para produtores artesanais de alimentos. Segundo a entidade, a nova regulamentação desburocratiza a inspeção sanitária e facilita a fiscalização de produtos de origem animal, como pescados, leite, ovos, mel e cera de abelhas.
 
l Não é só o real que está ladeira abaixo entre as moedas dos países emergentes. Nos últimos dois meses, a cotação do peso argentino frente ao dólar despencou quase 30%. Nas últimas semanas, o mercado refez as projeções para o PIB do país em 2018. A estimativa agora é alta de 1,5%. No início do ano, era de 3%.
 
l A retomada é lenta, mas nem tudo está perdido. Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a produção de itens de alta tecnologia cresceu 13% no primeiro trimestre diante de igual período de 2017. Ótima notícia: alta tecnologia, afinal, significa inovação.

US$ 44,1 bilhões é quanto movimenta o mercado legal de apostas on-line, segundo a consultoria Research and Markets. Para a Copa do Mundo, os sites que oferecem esse tipo de produto viram a demanda aumentar mais de 500%


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