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Estado de Minas

Ano começa com geração de emprego em Minas, segundo o Caged

Em janeiro, foram criadas 8.336 vagas com carteira em MG e 77.882 no país. Resultados são os melhores em seis anos


postado em 03/03/2018 06:00 / atualizado em 03/03/2018 08:01

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

No primeiro mês de 2018 as contratações superaram as demissões em Minas Gerais e no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nessa sexta-feira pelo Ministério do Trabalho.

Em Minas Gerais o saldo de empregos com carteira assinada em janeiro foi de 8.336 vagas, com expansão de 0,21 % em relação a dezembro de 2017. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o saldo foi de 3.149 postos de trabalho. O interior do estado respondeu por 62% das vagas.

De acordo com Caged, apenas 40% dos estados tiveram saldo positivo. O crescimento de 0,21% verificado em Minas Gerais superou, em termos percentuais, a aumento registrado, no mesmo período, em São Paulo (0,17%), líder do ranking em valores absolutos. Este foi o melhor janeiro em Minas desde 2012, em termos de geração de empregos, quando foram criados 16.452 postos formais.

Em todo o país, o saldo de contratações e demissões em janeiro foi de 77.822 vagas, um aumento de 0,21% em relação ao estoque de dezembro de 2017. Esse resultado decorreu de 1.284.498 admissões e de 1.206.676 desligamentos.

Segundo os dados do Caged, em relação ao saldo de janeiro de 2017, o resultado deste ano representa um acréscimo de 0,22%. “Os dados do Caged mostram que as medidas tomadas pelo governo para recuperação da economia e dos empregos foram acertadas e estamos no caminho certo”, avaliou o ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura. Foi o melhor janeiro em seis anos, ou seja, desde 2012, quando foram abertas 118.895 vagas.

Tanto em Minas quanto no país, o carro-chefe da geração de empregos no país em janeiro foi a indústria de transformação, com a abertura de 6.024 postos de trabalho com carteira assinada no estado e de 49,5 mil vagas no país.

No Brasil, também contribuiu para o saldo positivo das contratações o setor de serviços, com 46.544 postos com carteira assinada no período. Juntos, os dois setores comandaram as contratações no primeiro mês do ano no país.

“O crescimento nas vendas de automóveis impactou positivamente as contratações, sobretudo na indústria metalúrgica e nas montadoras”, destacou ontem, em nota, o subsecretário de Trabalho e Emprego da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Antônio Roberto Lambertucci.

A agricultura, que costuma ter admissões nesse período de safra, registrou contratação líquida de 15.633 no país e de 1.098 trabalhadores em Minas. Boa parte das vagas foi gerada pelo setor de cultivo de soja, uma das mais relevantes no país.

A construção civil, um dos setores mais devastados pela crise, também começou 2018 com contratações, principalmente no segmento de construção de edifícios. O saldo da atividade ficou positivo em 14.987 postos no país. Em Minas, as contratações superaram as demissões em 3.587 vagas.

Mas o saldo final acabou sendo afetado pelas demissões no comércio, que nesse período costuma fazer ajustes após as vendas de fim de ano. A atividade fechou 48.747 postos com carteira assinada em todo o país.

No estado, as lojas cortaram 4.508 postos de trabalho no primeiro mês do ano. Em janeiro, também demitiram, no país, a administração pública (-802) e o setor de extração mineral (-351).

Reversão

O resultado de janeiro marca também uma reversão dos resultados negativos dos últimos anos no estado e em todo o país. Com o saldo de janeiro, mais os ajustes feitos em meses anteriores – que incorporam declarações de contratação ou demissão feitas fora do prazo –, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo após três anos de fechamento líquido de postos com carteira de trabalho.

Em  todo o país São 83,5 mil vagas geradas entre fevereiro de 2017 e o mês passado. Em 2015 e 2016, o Brasil eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. Em 2017, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um saldo negativo em 20,8 mil postos.

Em Minas, o saldo do primeiro mês deste ano reverte o comportamento negativo no mês de janeiro apurado nos últimos três anos. Em janeiro de 2015, por exemplo, as demissões superaram as contratações, gerando um saldo negativo de 14.533 vagas fechadas.

Segundo o governo de Minas, os dados apontam ainda que entre as 110 cidades mineiras com população superior a 30 mil habitantes, 61% (67 municípios) registraram um número maior de contratações que o de demissões em janeiro. Destaque para Nova Serrana, no Território Oeste, que ficou em primeiro lugar na lista, com saldo de 1.009 postos de trabalho.


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