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Estado de Minas

A crise dos refugiados em Roraima e a imigração em massa para a Europa - MERCADO S/A

Em Roraima, os venezuelanos se deparam com uma realidade já bastante sofrida%u201D


postado em 26/02/2018 12:00 / atualizado em 26/02/2018 08:38



Uma crise humanitária, com sérias implicações sociais e econômicas, bate à porta do Brasil e as autoridades parecem ignorar a dimensão do problema. Todos os dias, cerca de mil venezuelanos chegam a Roraima por Pacaraima. Muitos deles estão doentes. Resultado: 90% dos atendimentos no hospital local são de imigrantes. Em Boa Vista, a capital do estado, 30% dos leitos do maior centro de saúde da cidade passaram a ser ocupados por venezuelanos. O risco é a explosão de casos de malária e sarampo, doenças que estavam controladas na região há pelo menos duas décadas. Roraima tem indicadores sociais e econômicos ruins. O índice de pobreza é de 38% da população, um dos mais altos do país, e os níveis de emprego são baixos. Daí a diferença entre a imigração em massa de refugiados da África e do Oriente Médio para a Europa e a chegada de venezuelanos ao Brasil. “Africanos e muçulmanos encontram em países como Alemanha e Espanha condições mais adequadas de recepção”, diz o pesquisador Erik Sampson. “São nações ricas, com algo a oferecer. Em Roraima, os venezuelanos se deparam com uma realidade já bastante sofrida.”

 

Mais energia
para o milho


O tão criticado etanol de milho, menos eficiente e mais caro do que o combustível derivado da cana-de-açúcar, está salvando a lavoura da indústria sucroalcooleira. Sinal disso é a expansão das operações da FS Bioenergia, que construiu a primeira usina do Brasil de etanol 100% desenvolvido a partir do milho. A empresa implantará uma segunda unidade de produção do biocombustível em Mato Grosso, com investimentos de R$ 1 bilhão.

 

Há dez anos, nunca sonhamos com o que o Airbnb poderia se tornar”

Brian Chesky,
CEO e cofundador da plataforma de aluguel de apartamentos mobiliados para turistas, criada em 2008 e que atualmente está presente em 81 mil cidades

 

Cada vez mais brasileiros deixam o país


Em 2017, segundo dados do governo, cerca de 22 mil brasileiros deixaram país. O número é quase o dobro de 3 anos atrás e o maior da série histórica. “O principal motivo que leva as pessoas a traçar planos de emigrar do Brasil é a necessidade de encontrar destinos mais seguros, com estabilidade econômica e melhores condições profissionais”, diz Leonardo Freitas, CEO da Hayman-Woodward, escritório de advocacia especializado em emigração e imigração de pessoas físicas e jurídicas.

 

 

US$ 12,5 bilhões

Foi o total de investimentos estrangeiros diretos (IED) no setor elétrico em 2017. Pela primeira vez em 16 anos, a categoria de energia foi a que recebeu maior volume de aportes

 

O voo alto
dos drones
A multinacional chinesa DJI, maior fabricante de drones do mundo, está empolgada com as perspectivas de negócios do mercado brasileiro. A empresa, responsável por 70% das vendas mundiais dos aparelhos não tripulados, oficializará sua estratégia comercial para o país no início de março, quando fará uma apresentação no Jockey Clube de São Paulo. Lá será anunciado que o Brasil servirá como base para a exportação dos aparelhos para a América Latina.

 

RAPIDINHAS

 

Levantamento realizado pelo Itaú Unibanco confirma o cenário mais favorável para a obtenção de crédito. Segundo o banco, o volume de recursos contratados por meio da antecipação da restituição do Imposto de Renda aumentou 26,5% em 2017 na comparação com o ano anterior.

A startup mineira Escola em Movimento, que desenvolveu um aplicativo que substitui a agenda escolar, recebeu aporte de R$ 2 milhões de um fundo de Venture Capital gerido pela Cedro Capital. O interessante é o rápido crescimento do negócio. Fundada em 2013, a Escola em Movimento atende a 450 escolas no Brasil e no exterior e tem 260 mil alunos em sua base.

A indústria da malhação está vitaminada. As vendas da Brasil Nutri Shop, uma das maiores redes de suplementos do país, cresceram 40% desde o Carnaval. Segundo o diretor da rede, Nylmar Diego, é o período em que as pessoas voltam a malhar. A empresa vendeu em janeiro 30 novas franquias, totalizando 245 endereços no país.

Dengue, zika e febre amarela. Os brasileiros enfrentaram tantas epidemias nos últimos anos que parecem ter perdido o medo. Segundo estudo da consultoria Nilsen, as vendas de repelentes no ano passado caíram 30,8% ante 2016. Ao comparar 2016 com 2015, houve alta de 84%.

 

 


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