“A reforma não é uma opinião política, é uma necessidade”
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deu ontem uma longa palestra para empresários em São Paulo. Confira os principais pontos de seu discurso:
Reforma da Previdência
“Os parlamentares estão voltando e não encontraram um ambiente tão desfavorável como em 2017. A reforma não é uma opinião política – é uma necessidade”.
Privatização da Eletrobras
“A privatização da Eletrobras é mais importante do que vários projetos de desestatização da década de 90. Qualquer projeto deste tipo gera resistência de setores da sociedade”
Crescimento do PIB
“Há a possibilidade de o país crescer acima de 3% com a recuperação da capacidade ociosa. Com as reformas, o país pode crescer acima disso”
Candidatura à presidência
“Vou tomar essa decisão entre final de março e começo de abril”
Apoio a outro candidato
“Existem outros partidos reformistas além do PSD. Mas é legítima a discussão se o partido deve ter candidato a presidente próprio ou apoiar outra candidatura”
Se for eleito
“Minha prioridade será ampliar a agenda de reformas e projetos que está em andamento.”
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Os planos da italiana Prysmian para o Brasil
A multinacional italiana Prysmian, dona de um faturamento 1,25 bilhão de euros no último ano fiscal, está enxergando o Brasil como sua principal fonte de crescimento nos próximos anos. A companhia aposta que os projetos de enterramento de fios em grandes cidades, como Curitiba e São Paulo, irão turbinar suas vendas. Para o presidente Marcello Del Brenna, a retomada da indústria automobilística e a expansão de projetos de geração de energia solar criam oportunidades de negócios.
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Até argentinos se irritam com a burocracia brasileira
A burocracia brasileira está irritando uruguaios, argentinos e paraguaios. O Brasil começa o ano sem a adoção das novas placas de carros do Mercosul. A implantação de padrão único foi adiada, pela segunda vez, por tempo indeterminado. A data inicial acordada entre os países era 2016 e foi prorrogada para janeiro de 2018, a pedido do Brasil. Até agora, nada. A nova placa possui diversos elementos de segurança e deverá facilitar a fiscalização e o combate a crimes de roubo e clonagem.
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O legado da Lava Jato
A Lava-Jato começa a mudar o jeito de fazer negócios no Brasil. Nesta semana, a comissão de licitação da Prefeitura de São Paulo desclassificou o consórcio Walks, vencedor da Parceria Público-Privada (PPP) de iluminação pública da cidade, após apresentar uma proposta de R$ 23,25 milhões por mês, contra R$ 30,158 milhões da única concorrente na licitação. A alegação da gestão Doria é que a Walks é formada por empresa indiretamente envolvidas na Operação Lava-Jato: WPR Participações (subsidiária do grupo WTorre) e a Quaatro (controladora da Alumini).
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Rapidinhas
Um projeto de Lei que promete reduzir o custo de empréstimos bancários (o spread) está parado na Câmara à espera de novo relator. A criação do cadastro positivo automático foi aprovada no Senado no fim do ano passado e agora aguarda tramitação na Câmara.
O projeto estava sob relatoria do deputado Celso Russomano (PRB-SP). Com o fim do mandato de Russomano na comissão, o projeto está parado até que o deputado Rodrigo Martins (PSB-PI) designe novo relator. Não há data para a escolha.
Vale destacar: o cadastro positivo automático cria uma lista dos bons pagadores. Quem está nela pode conseguir taxas de juros menores do que a média do mercado, uma vez que o risco de calote (que ajuda a aumentar o spread bancário) é reduzido para pessoas desse grupo.
Famosa por seus cristais multicoloridos, a austríaca Swarovski diversificará seu modelo de operação. No Brasil, a companhia aposta em parcerias no varejo para customização, assim como a Havaianas soube fazer com as suas sandálias de dedo, e nos clientes corporativos, que oferecem brindes com os cristais. Para a diretora-geral da Swarovski Brasil e América Latina, Mônica Orcioli, esse é o caminho para crescer em 2018.
“Não faz sentido o governo ser o gestor dos Correios, de bancos e de postos de combustível”
João Amoêdo, candidato à presidência pelo Partido Novo
111,9 milhões de toneladas
deverá ser a produção de soja no Brasil na safra 2017/18, segundo a consultoria Céleres. O montante representa queda de 1,7% em relação à safra passada e leve alta de 0,1% ante a estimativa anterior, divulgada em janeiro.