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Estado de Minas

Servidores da Junta Comercial de MG voltam ao trabalho depois de 120 dias em greve

Funcionários retornaram nesta terça-feira às atividades e definirão calendário para colocar 25 mil processos atrasados em dia


postado em 02/01/2018 19:32 / atualizado em 02/01/2018 19:52

Junta Comercial retoma atividades no primeiro dia do ano. Quase a metade do quadro estava em greve(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Junta Comercial retoma atividades no primeiro dia do ano. Quase a metade do quadro estava em greve (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Depois de 120 dias em greve, servidores da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) voltaram nesta terça-feira ao trabalho. Uma comissão será formada até o fim de janeiro para definir como colocar o serviço em dia. A Associação dos Servidores da Junta Comercial (Asjuc) estima haver 25 mil processos atrasados – entre abertura, alteração e extinção de empresas. O retorno às atividades foi motivado por acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda, na última sexta-feira.

Os servidores estavam parados desde agosto, o que levou a interrupção de uma série de serviços, como a criação de empresas. A negociação com o governo de Minas se estendeu por quatro meses. Entre as reivindicações, a categoria pleiteava o aumento salarial, a reestruturação do plano de carreira e a apuração de denúncias de assédio moral. “Vamos trabalhar um valor de reajuste mínimo de 50% para todos os cargos no plano de carreira. Pedimos também uma ajuda de custo”, ressalta a presidente da Asjuc, Alessandra Araújo.

Segundo a associação, a comissão que vai ser formada também vai discutir o plano de carreira e reajuste da categoria, bem como a recomposição dos quatro meses em que os salários foram descontados dos grevistas. Ao final do movimento, 78 dos 175 servidores continuavam parados, o que corresponde a 44% do quadro da Junta.

Entre as competências da Jucemg está o registro da abertura de empreendimento no estado, atividade que, na avaliação do contador Vander Fernandes, foi a mais prejudicada. “Somente no meu escritório, de 30 a 40 processos ficaram parados. Foi uma situação extremamente negativa, porque várias empresas não coneguiram fazer registros. E o governo não ofereceu um plano B”, afirma o contador. O Estado de Minas entrou em contato com a Jucemg, que não ainda retornou.


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