Os consumidores devem continuar pagando a tarifa mais cara de energia em novembro e não há previsão de quando os custos vão diminuir, por causa dos reservatórios em nível baixo. A expectativa é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino, que participou do I WTC Fórum de Energia BH, nesta sexta-feira (27).
O diretor-geral da Aneel reconhece que o patamar acionado é “muito alto”. Quando falamos de bandeira no patamar dois significa que estamos com escassez de água no reservatório, que temos um custo alto para gerar energia”, disse.
"A situação não é favorável, é crítica, para o mês de novembro é praticamente certo que vai ter bandeira vermelha patamar dois, para dezembo e janeiro vai depender das chvuas", dise.
Nesta terça-feira (24), a Aneel aprovou um reajuste de 43% no atual valor da bandeira tarifária patamar 2, a mais cara do sistema. O adicional, que era de R$ 3,50 para cada 100 kWh, passou a ser de R$ 5 de tarifa extra. O custo é para cobrir a manutenção das usinas termelétricas, que são mais onerosas e precisam ser acionadas para suprir a demanda do consumo de energia.