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Estado de Minas

Usinas da Cemig são vendidas por R$ 12,1 bilhões

O valor ficou acima do que era esperado pelo Palácio do Planalto. A venda ocorreu sob protestos dos trabalhadores e da bancada mineira


postado em 27/09/2017 11:16 / atualizado em 27/09/2017 13:35

O governo federal conseguiu vender todas as quatro usinas da Cemig que colocou em leilão, nesta quarta-feira, e arrecadou pouco mais de R$12 bilhões.O valor ficou acima dos R$ 11 bilhões esperados pelo Palácio do Planalto para ajudar nas contas públicas.




De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a hidrelétrica de São Simão, que tem potência instalada de 1.710 MW e garantia física de 1.202,7 MWmédios, passa a ser operada pela empresa chinesa State Power Investment (SPIC). O valor ofertado pelo lote foi de R$ 7.180 bilhões e houve um ágio de 6,51%. A unidade fica no rio Paranaíba, entre os estados de Goiás e Minas Gerais.

O vencedor que levou a hidrelétrica Jaguara foi o consórcio Engie Brasil Minas Geração - composto pela Engie Brasil Energia S.A e Engie Brasil Energia Comercializadora. O valor ofertado pelo lote foi de R$ 2,171 bilhões. A bonificação pela outorga da usina, que tem potência instalada de 424 MW e garantia física de 341 MWmédios, é de R$ 1,911 milhões. Houve um ágio de 13,59%. Esta unidade fica no rio Grande, entre os estados de São Paulo e Minas Gerais.

A Engie levou, ainda, a usina de Miranda por R$ 1,36 bilhão, com um ágio de 22,43% em relação ao valor mínimo de outorga, que era de R$ 1,1 bilhão. A hidrelétrica de Miranda fica no rio Araguari, em Minas Gerais. A capacidade é 408 MW de potência e garantia física de 198,2 MWmédios

Já a usina de Volta Grande, a menor das ofertadas, com capacidade de 350 MW, teve apenas uma proposta, da italiana Enel. A empresa levou a concessão por R$ 1,419 bilhão, um ágio de 9,84% em relação ao valor mínimo proposto, que era de R$ 1,292 bilhão.

A venda das usinas da Cemig, que ocorreu sob protestos, foi criticada pelos parlamentares mineiros. "Absurdos os leilões das usinas que compõe a Cemig. Não apenas pelo preço irrisório, mas pelo entreguismo desse governo. É impressionante", afirmou o deputado federal Reginaldo Lopes (PT).


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