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Estado de Minas

Disputa pelo comando da Fiemg está acirrada

Tentam chegar ao cargo de presidente da instituição Alberto Salum e Flávio Roscoe. Colégio eleitoral tem 139 votos


postado em 12/09/2017 06:00 / atualizado em 12/09/2017 07:41

A campanha à sucessão do presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, ganhou novo tom com a ofensiva do candidato da situação Alberto Salum, industrial da construção pesada, que passou a levar seu programa de gestão aos sindicatos patronais no interior.


Com as propostas em mãos, ele intensificou a estratégia de buscar apoios no corpo a corpo, contestando a suposição de que a eleição estaria vencida pelo grupo de oposição à atual diretoria da entidade.

O pleito de 2018 promete trazer disputa acirrada à instituição que é dona de um orçamento que alcançou R$ 1,1 bilhão no ano passado, sendo R$ 600 milhões em receitas próprias e o restante em repasses e convênios com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de parceiras com diversas instituições.

O colégio eleitoral tem 139 votos, representando sindicados pequenos a grandes de variados setores e que congregam 80 mil empresas registradas na Junta Comercial de Minas Gerais.

Pelo estatuto, as eleições deverão ser convocadas entre 10 de fevereiro e 15 de maio, último período da atual gestão.

Depois de sete anos da liderança de Machado Júnior, Alberto Salum afirmou nessa segunda-feira que está pronto para fazer mudanças que possam fortalecer a instituição e o setor, um dos mais sacrificados pela crise da economia brasileira.

“Considero estar habilitado a dar continuidade ao trabalho na Fiemg, mas sem continuismo”.


De perfil conciliador, o empresário de 54 anos e ex-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG) disse que a intenção é “dar sangue novo” pelo rejuvenescimento da Fiemg, depois do que considerou ser uma natural acomodação pelo tempo da gestão de Machado Júnior.

Entre as propostas apresentadas, Salum enfatizou projetos para dar maior assistência aos sindicatos e lideranças do interior, para atrair novas indústrias ao estado e estudar saídas em razão da queda de receita, com o fim do imposto sindical determinado na reforma trabalhista recém-aprovada no Congresso.

O grupo de oposição é liderado pelo industrial Flávio Roscoe, presidente do Sindicato da Indústrias Têxteis de Malhas de Minas Gerais.


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