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Estado de Minas

Governo federal vai privatizar 57 empresas

Entre as privatizações, estão a Casa da Moeda, a participação acionária nos aeroporto de Confins (MG) e Congonhas (SP) e a Eletrobras. Objetivo é cobrir rombo nas contas públicas


postado em 23/08/2017 19:25 / atualizado em 23/08/2017 21:08

A Casa da Moeda é responsável pela confecção das cédulas e moedas brasileiras(foto: Casa da Moeda/Facebook)
A Casa da Moeda é responsável pela confecção das cédulas e moedas brasileiras (foto: Casa da Moeda/Facebook)
O governo federal anunciou a privatização de 57 estatais e bens públicos, entre elas a Casa da Moeda, órgão que confecciona as notas de real e passaportes, a Eletrobrás, aeroportos, terminais portuários e rodovias. O objetivo é fazer caixa para cobrir o rombo das contas públicas de R$ 159 bilhões acumulados nos últimos 12 meses.

A venda desses ativos faz parte do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), que divulgou hoje a relação dos ativos e o calendário das vendas. Em setembro passado, o governo já havia anunciado a privatização de 34 bens e empresas.

Segundo o ministro da secretaria-geral da Presidência, Moreira Franco, que coordena as privatizações, o objetivo é "enfrentar a questão do emprego e da renda." O governo não estimou quanto pretende arrecadar com os novos leilões, mas informou que eles representarão R$ 44 bilhões em investimentos ao longo da vigência dos contratos.

Em Minas Gerais, devem ser leiloadas a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), a usina hidrelétrica de Jaguara e a participação acionária no Aeroporto de Confins, onde a Infraero detém 49% das ações.

Em nota a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a proposta, sob alegação de que a participação da iniciativa privada em portos, aeroportos e no setor de petróleo e gás melhora a eficiência dos serviços, reduz custos da indústria brasileira e abre caminho para a retomada do crescimento econômico.

Confira as privatizações

Rodovias


Trecho de 806 quilômetros da BR-364, entre Porto Velho, em Rondônia, e Comodoro, no Mato Grosso e relicitar o trecho de 634 km da BR-153, leiloada durante o governo Dilma Rousseff, em 2014, porém a concessionária vencedora não cumpriu os investimentos previstos e teve o contrato encerrado. A previsão oficial é realizar os leilões dos dois trechos no último trimestre de 2018.

Terminais portuários


A concessão de 15 terminais portuários, que são áreas dedicadas a movimentação de carga nos portos. Os terminais que irão a leilão ficam nos portos de Belém (GLP e granéis líquidos), Vila do Conde (granéis líquidos), Paranaguá (grãos) e Vitória (granéis líquidos).

Aeroportos e controle aéreo

De acordo com documento divulgado pelo PPI, o Ministério dos Transportes propôs a concessão de 12 aeroportos, até o primeiro semestre do ano que vem, entre eles o de Congonhas, em São Paulo. O governo pretende ainda vender sua participação nos aeroportos de Guarulhos, Confins, Brasília e Galeão, que foram leiloados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Também deve ser entregue à iniciativa privada o serviço de controle do espaço aéreo

Energia elétrica

Consta ainda da lista o leilão de 11 lotes de linhas de transmissão de energia, além de subestações. São novas estruturas, que serão construídas pelas empresas vencedoras dos leilões e que vão ampliar a rede de transmissão de energia do país. Os lotes estão distribuídos em dez estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Tocantins.

Eletrobras

Sobre a Eletrobras, o governo informou que a redução da participação do governo na empresa será feita por meio de emissão de papéis pela estatal, sem subscrição da União, que, com isso, perderá o controle acionário.


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