O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de -0,48% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a maior redução média de preços entre as 13 áreas pesquisadas, de acordo com pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira. Todas as demais cidades pesquisadas também tiveram deflação.
As variações acumuladas em 12 meses foram de 2,21% na RMBH, terceira menor variação entre as áreas pesquisadas (atrás de Curitiba e Goiânia), e de 3,00% no Brasil.
No Brasil, a última vez que o índice teve variação negativa foi em junho de 2006, quando a taxa caiu 0,21%. O IPCA nunca foi tão baixo desde agosto de 1998, quando a taxa atingiu -0,51%.
O índice acumulou uma elevação de 1,12% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 2,56%. Em junho do ano passado, o INPC havia sido de 0,47%.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
Variações
Na RMBH, em junho de 2017, a maior variação absoluta foi do grupo saúde e cuidados pessoais (0,55%), com destaque para os subitens anti-infeccioso e antibiótico, com variação de 2,98%,anti-inflamatório e antirreumático, com variação de 2,69%, e produto para higiene bucal, com aumento de 1,97%.
O segundo grupo que apresentou maior variação absoluta foi vestuário (0,51%), com destaque para os artigos agasalho infantil, com variação de 3,63%, bolsa, com variação de 3,52%, e bermuda e short infantil, do qual se registrou aumento de 2,95%. O produto com maior elevação no mês, porém, pertence ao grupo de Alimentação e bebidas: é o feijão carioca, com alta de 9,80%.
Por sua vez, o grupo que apresentou a variação negativa mais expressiva do índice na RMBH foi Habitação (-2,21%), com destaque para os subitens energia elétrica residencial (-10,68%), esponja de limpeza (-7,05%) e cimento (-2,41%).