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Estado de Minas

Brasil perde 117 mil vagas de emprego e fecha 20º mês seguido de números negativos

No acumulado do ano já mais quase 860 mil postos de trabalho a menos


postado em 29/12/2016 17:19 / atualizado em 29/12/2016 17:33

Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho, mostram que, mais uma vez, em novembro, as demissões superaram as contratações. De acordo com os números do Caged, no mês passado foram 116.747 demissões a mais.

Os números deixam o país no 20º mês consecutivo de com números negativos na balança de empregos formais. No acumulado do ano foram 858.333 vagas a menos. Março de 2015 foi o último mês em que o saldo de contratações foi maior que o de demissões.

A taxa de desemprego de 11,9% do trimestre (setembro a novembro) foi a mais elevada desde o início da série, em 2012, embora tenha ficado estatisticamente estável em relação à taxa do trimestre anteriorde junho a agosto de 2016 (11,8%). Em relação ao mesmo trimestre de 2015 (9,0%), houve alta de 2,9 pontos percentuais. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatítica (IBGE).

A população desocupada no período chegou a 12,1 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica, mantendo estabilidade estatística em relação ao trimestre móvel de junho a agosto de 2016 (12,0 milhões) e crescendo 33,1% em relação ao mesmo trimestre de 2015, o que equivale a 3,0 milhões de pessoas a mais em busca de trabalho.

Melhora ainda deve demorar


E os números devem continuar ruins em 2017, pelo menos é o que espera o presidente Michel Temer (PMDB). Em entrevista nesta quinta-feira em que fez uma espécie de balanço do ano, o peemedebista afirmou que os números do desemprego devem começar a melhorar apenas a partir do segundo semestre do próximo ano.

"Não quero iludir ninguém, mas esse será um tema que começará a ser efetivado, consolidado, (...) pensando o que temos de projeções, que a partir do segundo semestre do ano que vem é muito provável que o desemprego venha a cair em função das medidas que nós estamos tomando", afirmou.


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