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Estado de Minas

Motoristas correm a postos para encher tanque após anúncio de reajuste

Aumento para a gasolina foi de 6% e para o diesel, de 4% e está em vigor. Sindicato não confirma repasse ao consumidor, mas postos esperam alta ainda hoje


postado em 30/09/2015 09:28 / atualizado em 30/09/2015 10:08

Fila para abastecer em posto na Avenida do Contorno com Amazonas, no Bairro Santo Agostinho(foto: Graziela Reis/EM/D.A/Press)
Fila para abastecer em posto na Avenida do Contorno com Amazonas, no Bairro Santo Agostinho (foto: Graziela Reis/EM/D.A/Press)
O reajuste de 6% no preço da gasolina e em 4% o preço do diesel nas refinarias anunciado ontem pela Petrobras já provoca uma corrida a postos de Belo Horizonte na manhã desta quarta-feira. No Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul, o movimento já era intenso por volta das 9h. O frentista do local disse que o reajuste nas bombas deve ocorrer ainda hoje.

O sindicato dos postos de combustíveis, o Minaspetro, não confirmou se os consumidores vão sentir no bolso o aumento dos preços. Por meio de nota, informou que o mercado de combustíveis é completamente livre e que o sindicato não opina e nem interfere em questões relacionadas a preços.

O aumento nas refinarias está em vigor desde meia noite de hoje. O preço nas bombas é livre e costuma ser reajustado à medida que o combustível com preço novo chegue aos postos. Em geral, segundo o sindicato, o aumento de preço para o consumidor tem sido um pouco menor que o das refinarias. A decisão foi tomada pela companhia na noite de ontem diante dos problemas de caixa da empresa após a forte alta do dólar nos últimos dias. A estatal informou o aumento por meio de comunicado.

Com a forte valorização do dólar nas últimas semanas, os preços dos dois combustíveis passaram a ficar mais elevados do que no mercado externo, apesar da forte queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Como já enfrentava dificuldades de caixa e tem hoje uma dívida elevada, a petroleira optou por aumentar os preços dos combustíveis.

O reajuste é uma sinalização ao mercado de que a empresa, hoje comandada por Aldemir Bendine, tem autonomia para definir sua política de preços dos combustíveis. Isso porque o aumento dos combustíveis será repassado para as bombas e terá impacto em toda a cadeia produtiva de vários setores, pressionando ainda mais a taxa de inflação, já distante da meta de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

“Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”, diz o comunicado da empresa. O último aumento tinha ocorrio em 7 de novembro de 2014, quando a gasolina foi reajustada em 3% e o óleo diesel, em 5%. Em 1º de setembro, a Petrobras aumentou os preços do GLP (botijão de 13 quilos de uso residencial) em 15% e, na semana passada, aumentou os preços do GLP para uso comercial e industrial em 11%.


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