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Estado de Minas

Mercado pet em Belo Horizonte segue investindo mesmo com a crise

O grupo Dog's Shop reinaugurou uma de suas unidades, a Cat's Shop, a primeira boutique exclusiva para gatos na cidade


postado em 12/08/2015 15:41 / atualizado em 12/08/2015 20:25

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)


Em meio as perspectivas pessimistas da economia brasileira, o mercado de animais de estimação segue com fôlego. A previsão de faturamento do setor pet para 2015 é de R$ 17,9 bilhões, um aumento de 7,4% sobre o ano passado, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Embora sintam os efeitos da crise, em Belo Horizonte, algumas empresas do segmento continuam investindo, na contramão da atual tendência de redução de quadro de funcionários e custos.

O grupo Dog’s Shop reinaugurou uma de suas unidades, a Cat’s Shop. A loja dedicada aos felinos foi expandida e se transformou na primeira boutique destinada exclusivamente a gatos da cidade. O gerente de Marketing do grupo, Matheus Ferraz, está atento ao mercado. Segundo dados da Abinpet, o número de felinos domésticos cresce 8% ao ano, enquanto a população de cães está estagnada.

“Nesta reinauguração, nosso foco foi o público que opta por ter um felino de estimação, pois, segundo pesquisas do setor, dentro de alguns anos o número de gatos no país se equalizará ao numero de pets caninos. Investimos em um novo layout da loja para expor melhor os novos produtos destinados aos gatos. Percebemos uma grande demanda dos donos de felinos por produtos importados e assim investimos, tirando um pouco o foco dos produtos rotineiros", ressalta.

Matheus conta que mesmo nesse ano de crise, o grupo Dog’s Shop manteve o ritmo de crescimento. "Sentimos uma pequena queda no volume de vendas de produtos considerados supérfluos. O consumidor este ano tem optado por produtos mais baratos e não tem gastado com o que não é realmente necessário, mas ainda assim é importante lembrar que estamos no terceiro maior país do mundo em faturamento no mercado pet. Estamos focados em aumentar o leque de clientes, e não apenas em elevar o consumo de cada um deles". O gerente destacou que o serviço de banho e tosa também não apresentou queda nas quatro unidades do grupo em BH.

No Animalle Mundo Pet, complexo de compras que agrupa serviços e produtos para cães, gatos, pássaros, peixes e roedores, as vendas também seguem estáveis. De acordo com o proprietário, Fabiano Guimarães, a crise ainda não impactou o consumo dos clientes da loja, que oferece serviços que vão do banho e tosa até tratamentos estéticos, além de produtos diferenciados. "A única diferença tem sido na forma de pagamento dos clientes. O parcelamento das compras aumentou significativamente este ano. Mas o consumo não apresentou queda", destaca.

Edmeia Macedo Braga, proprietária da Clínica Veterinária VetMais, localizada no Bairro Floresta, Região Leste da capital, avaliou que na crise, têm diminuído a frequência dos clientes que levam os animais para banhos, tosas, e consultas. "O consumidor deixou de gastar com o supérfluo. Os banhos com queratina e hidratação apresentaram queda. Além disso, o consumidor que trazia o pet para banho toda semana, passou a vir de 15 em 15 dias. Os clientes também têm optado por rações mais baratas e trazem os animais para consultas apenas quando a situação é de maior urgência. Percebemos que as pessoas tentam fugir um pouco dos altos custos, mas não deixam de comprar e usar os serviços essenciais", explica.


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