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Estado de Minas

Indústria mineira começa o ano no vermelho com queda de 10,28% no faturamento

O setor de veículos automotores amargou queda de 20,25% em relação ao último mês do ano passado e recuo de 13,68% no confronto com janeiro do exercício anterior


postado em 04/03/2015 11:59

A indústria mineira começou o ano no vermelho. O faturamento real do setor despencou 10,28% no confronto entre janeiro de 2015 e o mesmo mês de 2014. Na comparação com dezembro passado, o recuo foi de 1,05%. “Fechamos o exercício passado no negativo e começamos esse escorregando ladeira abaixo”, lamentou Lincoln Fernandes, presidente do conselho de Política econômica e industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).


O setor de veículos automotores amargou queda de 20,25% em relação ao último mês do ano passado e recuo de 13,68% no confronto com janeiro do exercício anterior. Um dos motivos foi o fim da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas também o fato de boa parte das famílias brasileiras estarem com o orçamento doméstico comprometido, o que inviabiliza financiamento de longo prazo.

Esse cenário ajuda a entender o porquê de as montadoras terem concedido férias coletivas aos funcionários e engordado o indicador que mede o desemprego. A queda nesse setor também ajudou a puxar para baixo o faturamento do ramo de produtos de metal, cujo recuo foi de 51,24% entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.

Já o faturamento do setor de máquinas e equipamentos, um dos dos termômetros da economia de qualquer país, decresceu 28,44% no mesmo confronto. O motivo: menor número de pedidos tanto para o mercado interno quanto para o externo. Contudo, é necessário destacar que, nesse caso, as vendas costumam ser mais fracas devido à sazonalidade do segmento.

Por outro lado, o setor de produtos químicos apurou aumento de 27,33% no faturamento no primeiro mês do ano em relação ao último do exercício anterior. O saldo se deve ao aumento da demanda das empresas de adubos e fertilizantes, o que ocorreu de acordo com o período de safra de algumas lavouras. “Houve incremento no emprego (0,5%), consequência do crescimento da demanda. Entretanto, as horas trabalhadas reduziram em 1,96% com queda nas horas extras realizadas no mês”, informou relatório da Fiemg.


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