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Estado de Minas

Comissários e pilotos paralisam atividades nesta quinta-feira

Às 15h, assembleias em seis aeroportos definirão os rumos do movimento grevista


postado em 22/01/2015 07:30 / atualizado em 22/01/2015 09:32

Sem acordo com os patrões, pilotos e comissários, em campanha salarial, suspenderão nesta quinta-feira as decolagens de 6h às 7h em todos os aeroportos brasileiros. Durante uma hora, os voos sofreram atrasos, como forma de pressão sobre as companhias aéreas para que elas negociem, especialmente, questões ligadas ao gerenciamento do risco de fadiga dos tripulantes e à segurança. No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, por volta das 9h30, nove voos domésticos estavam atrasados e um foi cancelado, de acordo com balanço divulgado pela Infraero.


Segundo a direção do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), até às 8h, não há um balanço sobre a adesão de trabalhadores da categoria à paralisação. A entidade afirma que vai cumprir a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de manter 80% da categoria em serviço. Às 15h, assembleias em seis aeroportos definirão os rumos do movimento grevista. Em sete rodadas de negociação, ainda estão pendentes pedidos como a ampliação do número de folgas dos trabalhadores e a limitação de jornadas consecutivas na madrugada. Os aeronautas querem 8,5% de correção dos salários e a contraproposta patronal está em 6,5%, sendo só 0,17% de ganho real, ou seja, acima da inflação.

Na noite dessa quarta-feira, o sindicato enviou para as categorias uma instrução geral sobre a mobilização nos aeroportos do país para apoio à greve. O SNA divulgou uma lista de pontos de encontro da categoria nos principais aeroportos do Brasil.

Situação nos aeroportos

Nos terminais administrados pela Infraero em todo o território nacional, a média de voos domésticos atrasados saiu de 4,4%, às 6 horas, para 9,1%, às 7 horas. Entre os voos cancelados, o número passou de 1,8% para 5,1% durante o horário previsto da paralisação. Quanto aos embarques internacionais, apenas um dos 16 embarques previstos registrava atraso até as 7 da manhã. A categoria reivindica aumento salarial de 8,5% e melhores condições de trabalho.

De 14 voos previstos para o aeroporto Santos Dumont (RJ), oito tiveram atrasos ou foram cancelados. Já em Congonhas (SP), oito das 20 operações programadas foram afetadas. Outros locais com mais reflexos da paralisação, de acordo com dados da Infraero, são o terminal de Viracopos, em Campinas (SP), onde cinco dos 16 voos foram cancelados, e o aeroporto de Fortaleza, que teve oito dos 27 voos com atraso ou suspensos. No aeroporto internacional de Guarulhos, a concessionária disse não ter informações sobre as consequências da paralisação até o momento, mas afirmou que sindicalistas tentaram impedir o acesso de funcionários ao local de trabalho logo no início da manhã.

TST

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou na quarta-feira, que os grevistas assegurassem a manutenção mínima de 80% dos profissionais em serviço. O descumprimento da decisão considera pena com multa diária de R$ 100 mil. Em outra liminar, o ministro determinou também aos aeroviários (pessoal de terra) a manutenção de 80% dos serviços.

Segundo o TST, na negociação salarial, os empregados das empresas aéreas pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, melhores condições de trabalho e estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in.

Com Agência Estado




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