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Estado de Minas

Governo vai criar pacote para acelerar fábricas

Governo reúne empresários e representantes de 11 ministérios, cria grupos de trabalho e fixa em prazo para apresentação de medidas para aumentar competitividade do país


postado em 20/11/2014 06:00 / atualizado em 20/11/2014 07:31

O presidente do CNI, Robson Andrade, aposta na criação de bons projetos com a iniciativa (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
O presidente do CNI, Robson Andrade, aposta na criação de bons projetos com a iniciativa (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
Brasília – O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, esteve reunido nessa quarta-feira no Palácio do Planalto com empresários e representantes de 11 ministérios para criar uma agenda para a indústria no novo governo. Foram formados oito grupos de trabalhos para apresentar na primeira semana de dezembro propostas prioritárias para as pastas que trabalharão em conjunto a partir de 2015.

“Precisamos aprender a fazer mais barato, com mais qualidade e com menor custo”, disse Mercadante destacando que a agenda será grande. “Os grupos de trabalho terão prazos para entregar as propostas para as novas equipes de governo. Onze ministérios estão envolvidos”, disse ele ao lado dos ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

O chefe da Casa Civil lembrou que essa agenda foi um compromisso que a presidente Dilma Rousseff assumiu quando era candidata e ele reafirmou durante o Encontro Nacional da Indústria (Enai), há duas semanas. A ideia é elencar as prioridades dentro das 42 propostas entregues pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aos candidatos durante a campanha.

O ministro da Casa Civil afirmou que serão necessárias reformulações na lei para aumentar eficiência do investimento privado, fortalecer agências reguladoras e agilizar projetos. Segundo Mercadante, o projeto para reforma da cobrança do PIS e da Cofins está pronto para "avançar". Segundo ele, a simplificação do sistema tributário em si já reduzirá custos para empresários.

Ele voltou a atribuir ao cenário internacional as dificuldades na área econômica, e afirmou que serão necessárias “atitudes mais rápidas e mais focadas” para ampliar a competitividade e reduzir os gargalos da indústria e da economia. Mercadante também apresentou as Parcerias Público Privado (PPPs) como medida que devem ser intensificadas para avançar em obras de infraestrutura de portos, rodovias e ferrovias. “Nós precisamos avançar as PPPs para que agente possa atrair investimentos privados”, considerou.

Aceitação O presidente da CNI, Robson Andrade, e o empresário Jorge Gerdau, elogiaram a iniciativa e esperam que as medidas sejam realmente implementadas. Na avaliação de Andrade, esse deverá ser o caminho para que o empresário retome a confiança na economia, que está mais baixa do que nunca. “Isso realmente ajuda a melhorar. Hoje a gente tem um animo baixo, mas acho que isso vai criar uma expectativa positiva. Certamente a gente vai estar criando projetos bons para o país”, disse Andrade, que espera que os trabalhos estejam concluídos até 15 de dezembro.

“Em um cenário de alta competitividade no mundo, você tem que ser competitivo e eficiente. Por isso que é muito importante que esses temas estejam sendo debatidos pelo setor industrial”, destacou Jorge Gerdau. “A grande meta, no meu entender, deve ser qual será o nível de competitividade que precisamos atingir em todas as frentes para ter padrões de crescimento nas necessidades sociais”, acrescentou o empresário.


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