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Estado de Minas

Desemprego na Grande BH recua para 3,5% em outubro, diz o IBGE

É menor taxa de desocupação do país. Rendimento médio da população atingiu R$ 2.045,80, alta de 3,2% em relação ao ano passado e de 4,6% ante setembro deste ano


postado em 19/11/2014 09:31 / atualizado em 19/11/2014 11:49

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte caiu de 3,8% em setembro para 3,5% em outubro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor

taxa de desocupação do país. A exemplo do que ocorreu no total nacional, o mercado de trabalho local criou postos de trabalho, enquanto diminuiu a fila do desemprego e o número de inativos.

Nas seis principais regiões metropolitanas do país, a taxa ficou em 4,7% em outubro, a mais baixa para o mês da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em março de 2002. Em setembro, a taxa foi de 4,9%. E em outubro de 2013, tinha ficado em 5,2%.

Na Grande BH, a população ativa aumentou em 11 mil pessoas em outubro ante setembro, com 18 mil postos a mais e o número de desocupados caindo em 6 mil pessoas. Ante outubro do ano passado, houve uma redução de 81 mil pessoas na população ocupada, com queda de 65 mil e o número de pessoas desocupadas diminuindo em 18 mil.

Nas seis regiões, a população desocupada, estimada em 1,1 milhão de pessoas nos locais pesquisados, permaneceu estável em relação a setembro, e caiu 10,1% ante outubro do ano passado. São classificadas dessa forma as pessoas que tomaram alguma providência para procurar emprego e não encontraram.


Foi registrada estabilidade no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que se manteve em cerca de 11,7 milhões nas duas bases de comparação. Já a população não economicamente ativa subiu na comparação com mesmo mês do ano passado, com alta de 3,3%.

O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas dentro da população em idade ativa, ficou em 53,6%, com crescimento de 0,4 ponto percentual ante setembro e queda de 0,6 ponto percentual na comparação com outubro.

Rendimento

O rendimento médio real habitual da população ocupada no Brasil subiu 2,3% em outubro ante setembro. A média nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi R$ 2.122,10 contra R$ 2.075,39 anteriormente. Também foi constatada alta no rendimento em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a média era de R$ 2.041,10. Nessa comparação, o crescimento chegou a 4%. A massa de rendimento médio real habitual, total pago à população ocupada, foi R$ 50,1 bilhões em outubro, o que representa um crescimento de 3,1% ante setembro e de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Na RMBH, o rendimento atingiu, em outubro, R$ 2.045,80, aumento de 3,2% em relação ao ano passado e de 4,6% ante setembro deste ano. Com a combinação dos movimentos dos rendimentos e da ocupação, a massa salarial real aumentou 0,6% em relação a outubro de 2013 e 3% ante setembro deste ano.

No país, o grupamento de atividade com o maior rendimento médio real habitual foi a educação, a saúde, os serviços sociais, a administração pública, a defesa e a seguridade social, com R$ 2.883,50. Apesar disso, nesse grupo ocorrreu queda de 0,2% ante setembro. O maior crescimento foi o da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com 6,4%. A média desse grupo é R$ 2.248,70.

A pesquisa também mostra que os militares e funcionários públicos tiveram o maior rendimento médio em outubro, de R$ 3.557,90, mas caíram 1,5% na comparação com setembro. A categoria que mais avançou foi a das pessoas que trabalham por conta própria, que subiu 5,2% em relação a setembro e 6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A renda média delas ficou em R$ 1.873,70, atrás dos empregados com carteira assinada no setor privado, que ganharam R$ 1.917,20. Os empregados sem carteira, no setor privado, receberam em média R$ 1.498,60. (Com agências)


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