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Estado de Minas

Black Friday oferecerá descontos de até 70%, mas é preciso muito cuidado

Promoção que é moda nos Estados Unidos chega à quarta edição no Brasil. Consumidor tem que se precaver contra golpes na internet


postado em 18/11/2014 12:17 / atualizado em 18/11/2014 11:34

Marcelle (E) vai avaliar as ofertas on-line, ao contrário da mãe, Marta, que gosta das compras em lojas físicas (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Marcelle (E) vai avaliar as ofertas on-line, ao contrário da mãe, Marta, que gosta das compras em lojas físicas (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)

Um dos eventos promocionais mais famosos dos Estados Unidos vem ganhando espaço, a cada ano, no calendário comercial, em disputa com o Dia das Mães, o Dia dos Pais e até com o Natal. A quarta edição da versão brasileira da Black Friday será no próximo dia 28. O momento pode ser positivo tanto para o consumidor, que consegue comprar o que precisa por um preço mais em conta, quanto para o lojista, que conquista novos clientes, esvazia o estoque e mostra novos produtos. Com descontos de 20% a 70% em produtos e serviços, fica o alerta para que os consumidores continuem atentos e não caiam em golpes.

O varejo eletrônico espera faturar este ano cerca de R$ 1 bilhão com a Black Friday, superando a edição de 2013. Segundo levantamento da Braspag, empresa de meios de pagamento on line, são esperadas mais de 900 mil transações financeiras na internet durante a promoção. Para evitar a “maquiagem” nos preços e garantir compras tranquilas nesta quinta edição do evento, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico editou um código de ética que garante um selo de garantia para empresas cadastradas.

A nutricionista Marcelle Barcelos Franco, 34 anos, é adepta da compra on-line, diferentemente da mãe, Marta Beatriz Barcelos, 61, que prefere tocar nos produtos, o que é impossível nas compras pela internet. Em 2013, Marcelle perdeu a promoção. “Agora, vou dar uma olhada, mas tenho ressalvas. Primeiro, não tenho muita paciência e todo o sistema vai estar lento. Também acredito que os hackers podem aproveitar o dia para agir”, justificou.

O estudante de direito Fernando César Ribeiro de Carvalho, 28 anos, faz ressalvas quanto às vantagens da promoção. No ano passado, ele pesquisou os preços de uma televisão em diferentes sites e achou o produto com preço inferior ao da megapromoção. “Nos Estados Unidos, acho que funciona melhor do que no Brasil”, avalia.


A Black Friday virou uma data predileta da indústria de vendas on-line, que acabou adotada pelas lojas físicas. As opções são as mais variadas, desde imóveis, eletrônicos, eletrodomésticos, passando por supermercados, até motéis, lojas de roupas, produtos para casa, entre outros. A edição de 2013, que pelo site oficial do evento (www.blackfriday.com.br) faturou R$ 424 milhões em um único dia, foi criticada pela maquiagem de preços. Assim, desde o ano passado, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) criou o programa Black Friday Legal, um selo para lojistas que se comprometerem com descontos efetivos.

Como a Black Friday é uma oportunidade para o consumidor comprar produtos de valor mais elevado, itens como smartphones, TVs e tablets estão no topo da lista de desejos. Na avaliação dos empresários e vendedores, a data é um sucesso. Um dos precursores da iniciativa, o hipermercado Walmart, se planeja anualmente e, para este ano, espera crescer 10% em relação às vendas de 2013. “Apostamos na escolha correta dos produtos e em um preço supercompetitivo”, disse o diretor comercial Charles Knapp.

O corretor de imóveis Lucas Santos de Oliveira, 29 anos, e a esposa Lilian Suares de Oliveira, 35 anos, não só aproveitaram a oferta como recomendam. “Pegamos uma panela elétrica de R$ 100 por R$ 49 e uma cafeteira de R$ 60 por R$ 15 e só não levei uma tevê, porque tinha comprado a minha havia pouco tempo”, brincou Lucas.


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