Os alimentos básicos ficaram mais caros no mês de outubro em Belo Horizonte, informou nesta quinta-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A alta foi de 1,31% no mês, passando de R$ 303,54 para R$ 307,50. Em relação a outubro de 2013, houve alta de 1,57%, já nos primeiros nove meses do ano, houve queda de 1,52%.
Comparando com o mês anterior, os produtos que tiveram as maiores altas em outubro foram o tomate (12,71%), a banana (2,53%) e o arroz (2,49%). Por outro lado, os preços que recuaram foram o da batata (-8,84%), do açúcar (-3,17%) e da farinha (-2,89%).
O Dieese ainda apurou que o salário mínimo do trabalhador que sustenta uma família de quatro pessoas para suprir gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 2.967,07, ou seja, 4,09 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724.
País
Segundo o Dieese, os preços aumentaram em 12 das 18 cidades. As maiores altas foram registradas em Curitiba (4,37%), Porto Alegre (3,96%), Campo Grande (3,93%) e Florianópolis (3,64%). Já as reduções ocorreram em Salvador (-2,21%), Recife (-1,51%), Natal (-0,79%), João Pessoa (-0,78%), Aracaju (-0,15%) e em Belém, o valor da cesta quase não variou (-0,01%).
Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 353,18). A segunda maior cesta foi observada em São Paulo (R$ 341,04), seguida por Porto Alegre (R$ 340,63). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 232,82), Salvador (R$ 257,80) e Natal (R$ 265,27).