(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Seguro será vendido na gôndola do mercado


postado em 15/10/2014 06:00 / atualizado em 15/10/2014 08:56

São Paulo – Cereal, ketchup, produtos de limpeza, arroz, feijão e seguros. Na tentativa de massificar a venda de produtos ainda distantes do brasileiro, a venda de seguros vai sair do banco e ganhar pontos frequentados pelos consumidores, como um auto-serviço. A partir do ano que vem, a proteção poderá ser vendida nas gôndolas dos supermercados, nas bancas de revistas, lojas de departamento, estações do metrô, em aeroportos, na rodoviária, por preços que variam de R$ 60 a R$ 85 por ano.

O novo formato de vendas anunciado ontem pelo grupo segurador BB e Mapfre prevê, além das prateleiras do varejo, também máquinas de vendas distribuídas em pontos estratégicos onde a proteção poderá ser comprada pelo cliente de modo tão simples como ocorre na escolha de um refrigerante, chips, ou chocolate.

O primeiro produto ofertado serão as proteções para residências com valores segurados de até R$ 80 mil, em um processo simplificado e rápido, sem análise prévia de riscos contra incêndios, raio, explosão e queda de aeronaves. Depois, o projeto vai incluir as modalidades viagem, vida, celular e carro. “Queremos atingir a população que está fora do mercado. As residências de alto valor já recebem a oferta, o desafio está em chegar ao grande público”, aponta Marcos Ferreira, presidente do BB e Mapfre nas áreas de Auto, Seguros Gerais e Affinities.

Pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência revela que os brasileiros têm como hábito protelar as preocupaçãos com o futuro e de forma geral prefere não pensar em problemas. Cerca de 80% dos entrevistados revelou que não investe em seguros como forma de planejar o futuro de modo preventivo. “Enquanto no Japão perto de 45% dos lares são protegidos, no Brasil esse percentual não chega a 4%”, diz Ferreira.

A baixa adesão do brasileiro atinge de forma geral o mercado: 90% da população não tem seguro de vida, apenas um terço da frota é segurada e só 1% faz seguro quando viaja. Segundo Paulo Rossi, superintendente de marketing do grupo, no modelo self-service as apólices simplificadas vão trazer também o que não está coberto, sem letras miúdas e em linguagem clara para facilitar e sem confundir o consumidor. Maria Inês Dolci diretora institucional da Proteste (Associação de Consumidores) diz que contratos de seguros que informem com clareza sobre as coberturas que contrata é uma demanda para o setor.

* A repórter viajou a convite do grupo segurador BB e Mapfre


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)