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Estado de Minas

Balança tem superávit de US$ 140 mi no mês até dia 12

Mesmo com o resultado positivo a balança registra déficit de US$ 554 milhões no ano


postado em 13/10/2014 15:49 / atualizado em 13/10/2014 17:46

A balança comercial brasileira soma um superávit primário de US$ 140 milhões até 12 de outubro de 2014. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 6,752 bilhões e as importações, US$ 6,612 bilhões. A despeito do resultado positivo acumulado nas duas primeiras semanas, a balança registra déficit de US$ 554 milhões no ano, resultado de exportações de US$ 180,387 bilhões e importações de US$ 180,941 bilhões.

O superávit seria maior não fosse o desempenho da balança comercial – diferença entre exportações e importações – na segunda semana do mês. Na primeira semana de outubro, o país vendeu US$ 236 milhões a mais do que importou. Na semana seguinte, porém, as compras externas superaram as exportações em US$ 96 milhões.

As exportações apresentaram retração nas primeiras semanas do mês. Na comparação entre a média registrada até a segunda semana de outubro (US$ 844,0 milhões) com a de outubro de 2013 (US$ 992,2 milhões), houve queda de 14,9%. Segundo o MDIC, o recuo se explica pela diminuição nas vendas de produtos manufaturados no período, que registraram queda de 26,1%, ao passarem de US$ 427,5 milhões para US$ 316,0 milhões no período.

Conforme o MDIC, a situação econômica da Argentina, que afetou as exportações para o país vizinho, a queda do preço das commodities (bens agrícolas e minerais com cotação internacional) e as importações de petróleo e derivados explicam o resultado negativo da balança comercial em 2014.

O ministério explicou ainda que, no grupo de manufaturados, a queda ocorreu por conta de automóveis de passageiros, aviões, motores para veículos e partes, máquinas para terraplenagem, autopeças e motores para veículos. O grupo de itens básicos também apresentou queda, um recuo de 14,2% no período, ao cair de US$ 418,7 milhões para US$ 359,4 milhões. O segmento foi afetado principalmente por vendas menores de minério de ferro, farelo de soja, milho em grão e soja em grão.

O contraponto das exportações foram os semimanufaturados, com alta de 19,0% (subiu de US$ 123,1 milhões para US$ 146,5 milhões). A expansão das vendas no segmento foi influenciada por aumentos de ferro fundido, açúcar em bruto, ferro-ligas, celulose e couros e peles.
(Com Agência Brasil)


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