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Estado de Minas

Cemig fecha o certo aos clientes irregulares


postado em 01/09/2014 00:12 / atualizado em 01/09/2014 07:50

Na semana passada, um cliente da Zona Sul de BH foi pego pela Cemig com ligações de energia irregulares em casa. “São pessoas de todo o tipo. Há a ilegalidade tanto no Bairro Belvedere, quanto nas favelas. O mais grave para nós, ainda são os aglomerados, onde há uma terra sem lei e não entramos, explica o gerente de Gestão de Medição e Controle de Perdas da Distribuição da Cemig, Railton Silva Vale. “ Em 2012, foram criminalizados no estado 80 consumidores. Em 2013, foram 45. É aplicada uma multa, a pessoa é detida e no outro dia é solta. Há como pena, às vezes, prestação de serviço comunitário ou doação de cesta básica.”

Se um vizinho capta a energia de um consumidor regular, os sinais são claros para a vítima do crime: a energia fica fraca. É o que ocorre com J.P.Q, de 42 anos. Morador de BH, ele, que prefere não se identificar, conta que, desde que houve uma ocupação perto da sua casa, há mais de um ano, sua energia elétrica está no fim. “Perdi dois computadores por causa dos picos de luz. Sou microempresário e trabalho em casa, precisando da energia”, reclama.

No início de agosto, a Polícia Civil e o Ministério Público em São Paulo desmantelaram uma central clandestina em São Paulo. Os decodificadores ilegais eram vendidos por cerca de R$ 1 mil para quem contratava o serviço. Em BH, esses decodificadores são vendidos, inclusive, nos shoppings populares, por R$ 400 em média. De acordo com o delgado da 2ª Delegacia de Crimes Cibernéticos de BH, César Duarte Matoso, na capital há investigações e, em 2013, uma operação apreendeu 900 aparelhos. “O uso desse dispositivo caracteriza furto de sinal elétrico, com pena de seis meses a quatro anos”, afirma. (LE)


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