A partir de sábado, dia 16, estarão suspensos 123 planos de saúde. A decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atinge 28 operadoras que prestam o serviço a 1,1 milhão de beneficiários. A medida foi tomada, segundo a ANS, porque as empresas não cumprem os prazos máximos de marcação de consulta, exames e cirurgias, e ainda se negam a cobrir tratamentos indevidamente.
Além da suspensão, as operadoras receberam multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil por cada negativa indevida de cobertura ao consumidor. Em contrapartida, 104 planos de 34 operadoras tiveram reativação autorizada, por terem melhorado o serviço prestado nos últimos 3 meses.
Representando operadoras que somam 38% do mercado de saúde suplementar, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) destacou por nota que vem defendendo novas metodologias para o monitoramento do atendimento aos consumidores. Para a entidade, a agência reguladora deve corrigir critérios de mediação que distorcem a realidade da prestação de serviço e do desempenho de cada operadora avaliada.
Desde dezembro de 2011, quando teve início o monitoramento pela agência, 991 planos de 141 operadoras tiveram as vendas suspensas. Hoje, há 50,7 milhões de consumidores com planos de assistência médica e 21 milhões com planos exclusivamente odontológicos no país.
Com agências