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Estado de Minas

Consumidores entre 30 e 39 anos são maioria entre os inadimplentes em BH

Inadimplência cresceu 1,7% em junho, segundo pesquisa da CDL-BH. Homens lideram calote


postado em 12/08/2014 12:09 / atualizado em 12/08/2014 13:18

Excesso de compromissos financeiros e falta de planejamento justificam o comportamento dos consumidores (foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Press)
Excesso de compromissos financeiros e falta de planejamento justificam o comportamento dos consumidores (foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Press)
Consumidores de 30 a 39 anos são os que menos arcam com os compromissos financeiros na capital mineira, de acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), divulgado nesta terça-feira. Apesar de uma leve queda em julho de 2014, frente ao mesmo mês dos anos anteriores, os consumidores dessa faixa etária são os maiores responsáveis por dívidas em atraso desde 2010. Este ano, a taxa ficou em 26,85%, contra 27,36% em 2013. Os menos inadimplentes são os consumidores acima de 65 anos -  9,75% do total.

A economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, atribui a falta de pagamento ao excesso de compromissos financeiros e ausência de planejamento. Segundo ela, muitos dos consumidores entre 30 e 39 anos já são chefes de família e arcam com despesas como contas de água, luz, alimentação, educação e transporte.

Em julho, o número de dívidas em atraso na capital mineira cresceu 1,7%, em relação ao mês anterior. Nesta base de comparação, os consumidores mais inadimplentes (55,56%) foram do sexo masculino.

Já na comparação com julho de 2013, a inadimplência aumentou 2,32%. No acumulado de 2014, o índice cresceu 5,06%. Segundo a economista da CDL/BH, tais resultados demonstram o poder corrosivo da inflação sobre a renda dos belo-horizontinos.

O número de dívidas em atraso caiu 1,43% em julho ante o mesmo período do ano passado. Em relação a junho, o número de pessoas físicas inadimplentes registradas na base de dados diminuiu 2,64%%. No acumulado do ano, o declínio foi de 0,56%. "Com os juros altos e a inflação persistente, o consumidor teve mais dificuldade em organizar suas finanças e quitar seus débitos antigos", explicou a economista da CDL/BH.


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