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Estado de Minas

Queda no número de projetos aprovados em BH preocupa o mercado imobiliário

Para o presidente da CMI/Secovi-MG, Otimar Bicalho, %u201Cesse panorama é perigoso ou, no mínimo, inesperado%u201D


postado em 06/06/2014 16:04 / atualizado em 06/06/2014 16:15

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) aprovou uma média de 97 projetos imobiliários por mês entre janeiro e abril deste ano, o que corresponde a uma queda de 60,6% em relação à média apurada no segundo semestre de 2013, quando foram registradas cerca de 160 aprovações mensalmente. Os dados são da análise feita pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) a partir de levantamento da PBH.


De acordo com o presidente da CMI/Secovi-MG, Otimar Bicalho, o levantamento mostra uma tendência de queda contínua no número de aprovações desde o início deste ano: janeiro (122), fevereiro (107), março (81) e abril (77). Segundo ele, “esse panorama é perigoso ou, no mínimo, inesperado”. No mês de abril, a pesquisa aponta que, do total de 77 projetos aprovados, 14 são de casas unifamiliares e 63 projetos são multifamiliares (edifícios), sendo 17 de comerciais, cinco de mistos e 41 de apartamentos. Foram lançados 382 apartamentos no mercado de Belo Horizonte em abril, com uma média de nove unidades por prédio.

Dos 63 projetos de edifícios aprovados, 42 (ou 66% do total) têm menos de mil metros quadrados de construção. Para Otimar Bicalho, isso representa uma atuação de construtoras menores propondo pequenos prédios. “A meu ver, as grandes construtoras estão aguardando a evolução do novo projeto da Lei de Uso e Ocupação do Solo para tomarem uma decisão se vão continuar construindo na capital ou não.”

Ele acredita que nem mesmo a esperada corrida de aprovações, antes da redução do coeficiente de aproveitamento dos terrenos de BH, está ocorrendo. “Se isso vier a ocorrer, a prefeitura talvez esteja despreparada para absorver o aumento na demanda, uma vez que a tendência de queda já vem desde o início do ano. Portanto, poderemos ter um congestionamento de projetos num setor que tem sofrido redução constante no número de funcionários em detrimento de outras secretarias municipais”, acrescenta. Além disso, o tempo médio gasto para aprovação de um projeto já chega, atualmente, a seis meses.


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