(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Desemprego na Grande BH sobe para 8,7% em abril

Aumento da taxa é consequência da desaceleração do crescimento econômico no primeiro trimestre do ano


postado em 28/05/2014 11:25 / atualizado em 28/05/2014 11:22

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte em abril subiu para 8,7%, ante 8,3% em março, segundo a pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/RMBH), divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quarta-feira. O resultado se deve à diminuição tanto do contingente de ocupados (31 mil) quanto do número de pessoas que participam do mercado de trabalho (23 mil).

De acordo com Plínio Campos, coordenador técnico da pesquisa, o acréscimo de 3,9% na taxa de desemprego em abril significou o incremento de oito mil trabalhadores no contingente de desocupados em comparação ao mês anterior. “O aumento do desemprego é consequência da desaceleração do crescimento econômico no primeiro trimestre do ano”, explicou.

A taxa de participação, proporção de pessoas com dez anos ou mais de idade inseridas no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, passou dos 57,3% registrados em março para 56,7%. A pesquisa também apontou a diminuição de 1,4% no número de ocupados em relação ao mês anterior, totalizando 2.227 mil empregados.

Ainda segundo a pesquisa, houve um aumento de 16 mil ocupações (5,5%) na indústria de transformação, enquanto os demais setores apresentaram redução. Nos serviços, o decréscimo foi de 28 mil (2,2%); no setor de comércio e reparação de veículos, de 11 mil (2,5%); na construção, de 5 mil (2,4%).

“Seguindo uma tendência natural do mercado de trabalho, o incremento de postos na indústria de transformação está ligado à necessidade de reposição dos estoques vendidos no final do ano. Outro fator importante para isso é a produção do que será comercializado nas próximas datas comemorativas como Dia dos Namorados, dos Pais, das Crianças e Natal”, disse Campos.


No período avaliado, houve diminuição de postos de trabalhos no setor privado (33 mil, 2,1%). O setor público permaneceu estável. No setor privado, a retração resultou do decréscimo de assalariados com registro em carteira (25 mil, 2,1%) e dos trabalhadores sem carteira assinada (8 mil, 6,8%). Constatou-se também redução no contingente de empregados domésticos (8 mil, 5,6%) e dos trabalhadores classificados nas “demais posições” ocupacionais (5 mil, 2,8%). Entre os autônomos, houve acréscimo de 15 mil (4,3%) postos.

“O desaquecimento do mercado de trabalho refletiu-se no crescimento do número de ‘autônomos por falta de opção’, que voltam à atividade com salários menores para conseguir alguma renda”, garantiu Plínio Campos.

A pesquisa também constatou que o tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 25 semanas, igual ao mês anterior.

Renda média


O rendimento médio real dos ocupados na Grande BH avançou 1,5% em março de 2014 na comparação com fevereiro, de acordo com a pesquisa, passando para R$ 1,905 mil.O salário real médio também cresceu (1,2%) e passou a valer R$ 1.858. Na comparação com março de 2013, o rendimento real médio dos ocupados aumentou 9% e passou de R$ 1.748 para R$ 1.905. O salário real médio também cresceu 6,8%, de de R$ 1.739 para R$ 1.858.






receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)