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Estado de Minas

Minério em baixa e fator Guiné derrubam Vale


postado em 29/04/2014 09:31

São Paulo, 29 - As ações da mineradora Vale tiveram forte queda na segunda-feira, 28, na BM&FBovespa. Os papéis recuaram 2,44%, refletindo perspectiva de redução de preços do minério de ferro na China, com investidores preocupados com a possibilidade de bancos cortarem linhas de crédito ao setor. Outro fator que pesou negativamente foi a notícia de que o governo da República da Guiné revogou direitos da Vale nas concessões de Simandou e Zogota.

Apesar de esse já ser um fato esperado, o banco Goldman Sachs calculou que a Vale terá baixa contábil de US$ 1,1 bilhão por causa da perda dos direitos de exploração. A fonte de minério seria explorada em conjunto com a BSG Resources. A empresa israelense detinha os direitos das minas desde 2006, mas era acusada de tê-los conseguido de forma ilegal A Vale entrou no projeto em 2010 e detinha 49% das jazidas.

O Goldman estima que a Vale tenha investido US$ 600 milhões no ativo, além dos US$ 500 milhões da compra. Apesar disso, o banco afirma que o impacto será limitado para a mineradora, que já havia retirado o projeto de seu orçamento.

Como ocorre as demais grandes mineradoras, a questão China pesa muito para a Vale. Em um documento analisado pela Market News Internacional, a Comissão de Regulação Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês), o governo exigiu que os bancos informem sua exposição a financiamentos de importação de minério. A meta é acessar os riscos relacionados ao setor. Os bancos devem apresentar resposta até amanhã.

Balanço

O volume mais fraco e preço mais baixo do minério de ferro deverão pesar no resultado da Vale no primeiro trimestre deste ano. A projeção média é de que a companhia apresente um lucro líquido de US$ 2,609 bilhões, queda de 16% em relação ao mesmo período de 2013. O dado considera a média das perspectivas de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado (Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, Itaú BBA e JP Morgan).

A mineradora, que costuma divulgar seu desempenho após do fechamento do pregão, apresentará seus números na quarta-feira, 30. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.


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