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Estado de Minas

Consórcio vencedor de Libra quer fazer primeira perfuração este ano

O leilão de Libra, em outubro do ano passado, foi o primeiro feito sob o regime de partilha. Grupo formado pela anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC e a Petrobras venceu a disputa


postado em 18/03/2014 13:25 / atualizado em 18/03/2014 14:12

O consórcio vencedor do leilão para a exploração do Campo de Libra pretende fazer a primeira perfuração na região ainda este ano, segundo o representante da Shell no Brasil, André Araújo. Ele esteve nesta terça-feira em Brasília com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. O leilão de Libra, em outubro do ano passado, foi o primeiro feito sob o regime de partilha. O consórcio formado por cinco empresas – a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC e a Petrobras – venceu a disputa.

“Estamos querendo este ano fazer perfuração, que seria um recorde. Normalmente, a primeira sonda leva uns dois anos para começar [a perfurar], mas a ideia é já começar a fazer a perfuração neste ano de 2014. Acho que é o ambiente que existe dentro do consórcio”, disse André Araújo, ao deixar o Ministério da Fazenda.


André Araújo destacou que além da área de biocombustível, a multinacional tem bastante interesse no Campo de Libra, pois reforçará a estratégia e o interesse da companhia no setor de exploração e produção. “É uma demonstração de que a gente está dentro desse setor e quer crescer bastante. Libra está muito bem e já temos um orçamento definido para este ano. O consórcio está indo muito bem e todos os integrantes procuram já definir alvos.”

Ele negou que a visita ao secretário da Receita Federal tenha sido para tratar de demandas tributárias da companhia. Disse que a visita era de cortesia e para apresentar projetos da petrolífera. “Viemos falar dos 100 anos da companhia aqui no Brasil, que ainda estamos celebrando. Em abril, passaremos a celebrar os 101 anos.”

O representante da Shell disse que questões tributárias são tratados por meio do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP) e admitiu que o tema tem preocupado a empresa. “A questão tributária é uma constante, não é surpresa. É um tema complexo. Temos um país federativo e esse é um tema que envolve não só a nossa companhia, nossa indústria, mas todas as indústrias”, acrescentou.

Ele indicou preocupação sobre a Medida Provisória 267, que tributa lucros de multinacionais brasileiras que atuam no exterior. “Todos são afetados por ela.”


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