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Estado de Minas

Preço da carne fica praticamente estável e produtos de sacolão sobem 51% em BH


postado em 17/03/2014 15:33 / atualizado em 17/03/2014 18:18

O preço da carne em Belo Horizonte se manteve praticamente estável no último mês, de acordo com dados da pesquisa do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada nos dias 10 e 11 deste mês. Na comparação com o levantamento anterior, houve deflação de 0,13%. Dos 37 cortes pesquisados, 19 ficaram mais caros e 18 mais baratos. Em fevereiro, os preços médios da carne já haviam caído 2,25% em relação a janeiro.


Dos três grupos de carnes pesquisados, somente os cortes bovinos registraram alta de 0,61%. A carne suína ficou 0,73% mais barata, em média, enquanto que partes de frango passaram a custar 0,16% menos. O acém e a fraldinha, cujos preços registraram as maiores quedas em fevereiro, lideraram a alta neste mês. O acém subiu 4,72% e a fraldinha, 3,86%. Já o filé mignon e a alcatra ficaram 2,48% e 1,07% mais baratos, respectivamente.

Entre os cortes suínos, enquanto o pernil traseiro sem osso subiu 3,82% e a salsicha a granel encareceu 1,96%, os preços do pernil dianteiro sem osso e da bisteca caíram 7,64% e 2,73%. No caso das aves, houve aumento de 2,40% no preço da coxa e sobrecoxa e redução de 3,11% na asa de frango.
(foto: EM/D.A Press )
(foto: EM/D.A Press )


O Procon Assembleia chama atenção para a diferença de preços entre um estabelecimento e outro, que pode passar dos 200%. É o caso da salsicha a granel, que registrou variação de 203,54% entre um açougue da Pampulha e outro da região Nordeste da capital. Para outros produtos também foram detectadas diferenças significativas, como 176,13% para a costela com osso e 137,67% para o músculo dianteiro.

Sacolões de BH

O site de pesquisa Mercado Mineiro realizou um levantamento dos preços de legumes, verduras e frutas nos sacolões de Belo Horizonte e constatou aumento de 51%. Foram consultados nove estabelecimentos nos dias 10 e 11 de março. Em relação aos legumes a maior variação encontrada foi no quilo do jiló e do pimentão verde, que com diferença de 505,05% entre os preços, podem custar de R$ 0,99 á R$ 5,99. O repolho pode ser encontrado a preços que vão de R$ 0,89 a R$ 2,99, uma variação de 235,96%.
(foto: EM/D.A Press )
(foto: EM/D.A Press )

Dentre as verduras, a cebolinha, a couve e a salsinha foram os itens que apresentaram a maior variação - de 184,29% - sendo encontrados pelo menor preço no valor de R$0,70 e o maior de R$1,99. A acelga pode custar de R$ 2,30 até R$ 4,99, diferença de 116,96% entre os estabelecimentos pesquisados. Já a maior variação entre as frutas foi de 289,84%, índice apresentados nos preços do limão tahiti, que pode custar desde R$ 1,28 e o maior de R$ 4,99. A melancia é econtrada a preços que vão de R$ 1,28 a R$ 2,99, diferença de 133,59%.

Se comparados os preços médios de janeiro e março deste ano, pode-se perceber que, entre os legumes, o maior aumento de preço médio foi no quilo da beterraba, que custava R$ 2,64 e passou a custar R$ 4,01, aumento de 51,89%. Já a maior queda foi no preço da abóbora moranga, que em janeiro custava cerca de R$ 2,17 e em março passou a custar cerca de R$ 1,81.

Entre as verduras o maior aumento foi de 16,73%, detectado no preço médio da acelga que era de R$ 2,69 e atualmente é de R$ 3,14. A couve custava cerca de R$ 1,11 e está custando cerca de R$ 1,25, aumento de 12,61%. Não foram detectadas quedas nos preços das verduras. Entre as frutas, a que sofreu maior aumento foi a banana prata que custava R$ 3,08, e com aumento de 35,06%, passou a custar R$ 4,16. Já o preço médio do abacate passou de R$ 6,18 para R$ 4,10, queda de 33,66%.


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