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Estado de Minas

Inflação em janeiro cai para 0,55%, a menor para o mês desde 2009

Em 12 meses, a inflação acumulou taxa de 5,59%. Em janeiro, o grupo transporte - puxado pelo preços das passagens aéreas, que caíram 15,8% - foi o principal responsável pela redução da taxa


postado em 07/02/2014 09:07 / atualizado em 07/02/2014 10:16

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de janeiro foi de 0,55% e focou 0,37 ponto percentual abaixo dos 0,92% registrados em dezembro de 2013. Esse foi o menor IPCA para um mês de janeiro desde 2009, que ficou em 0,48%. Após ter fechado 2013 em 5,91%, o acumulado dos últimos doze meses recuou para 5,59%. Em janeiro de 2013, o IPCA foi de 0,86%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, pelo IBGE.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco deles ficaram aquém do resultado de dezembro e quatro mostraram aceleração. O grupo Transporte foi principal responsável pela redução da taxa do primeiro IPCA do ano, com queda de 0,03%, enquanto em dezembro a alta chegou a 1,85%. As passagens aéreas caíram 15,88% ante o aumento de 20,13% de dezembro, aliadas aos combustíveis, que de 4,12% foram para 0,77%. Já o preço da gasolina subiu 0,60% em janeiro, bem menos do que os 4,04% do mês anterior, quando refletiu o reajuste de 4% em vigor nas refinarias desde 30 de novembro.

Em contraposição, ainda no grupo Transporte, as tarifas dos ônibus intermunicipais tiveram alta de 1,76% ao passo que em dezembro haviam ficado com 0,25%. Destacam-se nos intermunicipais as variações registradas nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (4,49%) e de Belo Horizonte (6,06%). Já as tarifas de táxi subiram 3,28% contra 0,18% do mês anterior tendo em vista aumentos ocorridos na região metropolitana de Curitiba (7,65%) em decorrência do reajuste de 15% em vigor desde 16 de dezembro, além do Rio de Janeiro (11,20%), com reajuste de 11,90% em 2 de janeiro.

O menor resultado de grupo foi o dos artigos de Vestuário, que, após a alta de 0,80% com as festas de final de ano, recuaram (-0,15%) em janeiro, refletindo as promoções no mercado. Os alimentos, grupo com a segunda maior variação no mês (0,84%), ficaram abaixo de dezembro (0,89%). As carnes tiveram alta de 3,07%. O produto se destacou por exercer o mais forte impacto individual no índice de janeiro, 0,08 ponto percentual. Na região metropolitana do Rio de Janeiro os preços chegaram a aumentar 5,88%. Vários produtos ficaram mais caros, alguns subindo mais e outros menos do que no mês de dezembro.

(foto: IBGE Divulgação)
(foto: IBGE Divulgação)


O IPCA, medido mensalmente, disponibiliza a variação dos preços no comércio para o público final. O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

A partir de janeiro deste ano o Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC passa a incorporar a Região Metropolitana de Vitória/ES e o município de Campo Grande/MS no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA e no Índice Nacional de Preços ao Consumidor–INPC.

Belo Horizonte

Em janeiro deste ano, o IPCA apresentou variação de 0,65% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com isso, os resultados acumulados em 12 meses de 2013 atingiram 5,67. Das 13 áreas pesquisadas, apenas as Regiões Metropolitanas de Salvador (0,71%) e Curitiba (0,77%) apresentaram variações mensais, em janeiro deste ano, maiores do que a RMBH.

Na Grande BH, no mês de janeiro, três grupos apresentaram variação acima da média do índice. Alimentação e bebidas (0,86%), Saúde e cuidados pessoais (0,71%) e Despesas pessoais (1,51%), foram as altas. No grupo Alimentação e bebidas, as principais pressões vieram dos itens açúcares e derivados (passou de -0,19% em dezembro para 0,95% em janeiro) e hortaliças e verduras (de 2,89% para 8,73%). As carnes apresentaram praticamente o mesmo resultado do mês anterior, passando de 2,25% para 2,27%.

No grupo Saúde e cuidados pessoais, os produtos farmacêuticos e óticos passaram de -0,10% em dezembro para 0,65% e, janeiro e no grupo Despesas pessoais, a principal pressão está relacionada ao aumento dos cigarros, refletindo o reajuste de 14% vigente a partir de 31 de dezembro e, ainda, parte do reajuste de 12% de 13 de janeiro, com a variação do produto passando de uma estabilidade em dezembro para 11,61% em janeiro.


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