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Estado de Minas

IPI para linha branca não sobe

As alíquotas, que já foram elevadas em outubro do ano passado, serão mantidas no nível atual. Entretanto, a partir de hoje, estará mais alto o IPI sobre automóveis, móveis, painéis e produtos plásticos


postado em 01/01/2014 06:00 / atualizado em 01/01/2014 07:38

Redução das alíquotas para eletrodomésticos foi mantida por tempo indeterminado pelo governo(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Redução das alíquotas para eletrodomésticos foi mantida por tempo indeterminado pelo governo (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos da linha branca não terá mais o aumento a partir de hoje. O Ministério da Fazenda informou ontem que as alíquotas, que já foram elevadas em outubro do ano passado, serão mantidas no nível atual. Havia uma expectativa de que o imposto que incide sobre geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos seria elevado novamente a partir de 1º de ianeiro. Entretanto, a partir de hoje, estará mais alto o IPI sobre automóveis, móveis, painéis e produtos plásticos. Alguns itens de material de construção também estão com o imposto reduzido e não sofrem alteração neste início de ano.

 O IPI para máquina de lavar roupa, refrigerador e congelador está em 10% desde 1º de outubro de 2012. O imposto para tanquinho está em 5% e para fogões já voltou ao patamar original, de 4%. As alíquotas valem para produtos com eficiência energética A. Segundo o ministério da Fazenda, o imposto para a linha branca permanecerá reduzido por tempo indefinido.

Em outubro, última vez que as alíquotas desses produtos subiram, o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, havia dito que elas valeriam até 31 de dezembro de 2013, quando haveria então uma definição sobre novos aumentos ou não.

O imposto vem sendo elevado gradativamente desde fevereiro, mas permanece abaixo das alíquotas originais, que eram de 15% para geladeira, 20% para máquina de lavar e 10% para tanquinho.

O IPI sobre linha branca foi reduzido pela primeira vez em abril de 2009, numa estratégia do governo de elevar as vendas para combater os efeitos da crise financeira mundial. Elas voltaram a subir em 2010, quando o consumo estava bombando no país. Com a piora da economia em 2011, o imposto voltou a ser reduzido, mas não surtiu o mesmo efeito, na medida em que o aumento do endividamento da população nos anos anteriores limitou um novo ciclo de forte expansão das compras.

AUTOMÓVEIS

As alíquotas para carros estavam reduzidas desde maio de 2012 e serão recompostas em duas etapas: a partir de amanhã e em 1º de julho. No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%, voltando assim ao nível normal. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota em zero, em vigor desde janeiro do ano passado. No caso dos móveis, painéis e produtos plásticos, o aumento será de 3,5% para 4%. A mudança terá validade até 30 de junho.


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