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Estado de Minas

Rosenberg diz que previsão de IPCA em 5,8% ganha força

Na variação mensal, o IPCA acelerou mais do que o previsto pela consultoria, ao passar de 0,24% em agosto para 0,35% em setembro


postado em 09/10/2013 13:37 / atualizado em 09/10/2013 14:47

O acumulado em 12 meses do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até setembro desacelerou para 5,86%, a primeira vez no ano abaixo de 6%. O economista da Rosenberg & Associados Fernando Parmagnani destaca que, além do resultado do próprio indicador, "praticamente todas as aberturas do índice em 12 meses caíram", como o resultado de bens comercializáveis e não comercializáveis. "Não há movimento que se destaque a ponto de alterar o cenário futuro, apesar da elevação na margem", comentou o economista.

"Inclusive a maioria dos núcleos teve queda", explica Parmagnani. A média dos núcleos em 12 meses, no cálculo da consultoria, desacelerou de 6,23% em agosto para 6,19% em setembro. Ele ressalta que a taxa de difusão está em um patamar "razoável", ao passar de 58,6% em agosto para 57,8% em setembro. "Não parece que há nada que vá gerar uma inflação ascendente com muita força, principalmente com esse resultado de alimentação", completou. Por isso, a consultoria reforça a expectativa de IPCA em 5,8% no final do ano, contando com um reajuste nos combustíveis.


Na variação mensal, o IPCA acelerou mais do que o previsto pela consultoria, ao passar de 0,24% em agosto para 0,35% em setembro. A Rosenberg projetava alta de 0,31% no mês passado. O economista explica, no entanto, que o restante do mercado apostava na alta dos alimentos, o que não se concretizou. Alimentos de consumo no domicílio saíram de -0,34% em agosto para -0,03% em setembro. O grupo Alimentação e Bebidas passou de 0,01% para 0,14% no período. "Setembro não teve nenhum grande vetor de aceleração", disse Parmagnani.

"A preocupação é o ano que vem. Provavelmente em meados de 2014 o IPCA volte a subir pelo fator sazonal e o acumulado 12 meses pode ficar acima de 6%", disse. O cenário de 2014 reforça a expectativa da Rosenberg de que o Banco Central faça uma nova elevação da taxa básica de juros, Selic, de 0,5 ponto porcentual nesta noite e siga com altas até elevar a Selic a 11%. "Mesmo que o IPCA continue apresentando elevações amenas, não muda o cenário de elevação em 2014."


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