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Estado de Minas

Acorrentados, ex-funcionários da Cemig protestam por demissões na sede da empresa


postado em 11/09/2013 09:28 / atualizado em 11/09/2013 10:39

(foto: Jair Amaral/EM/DA press)
(foto: Jair Amaral/EM/DA press)

Ex-funcionários da Cemig Serviços, subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) que foi extinta recentemente, fazem um protesto acorrentados na sede da empresa desde a tarde de ontem, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os manifestantes reivindicam o reaproveitamento do pessoal para a Cemig Distribuição. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Hidrelétrica de Minas Gerais (Sindieletro), a Cemig não justificou o motivo das demissões e defendeu que cargos conquistados em concursos públicos são resguardados pela Constituição.

Pelo menos 70 funcionários concursados foram demitidos nos últimos meses, mas a Cemig Serviços chegou a ter 240 funcionários em atividade. Ainda de acordo com a Sindieletro, o fechamento da empresa ocorreu depois que os Correios entraram com uma ação civil pública reividicando o direito pela entrega de correspondências, incluindo as contas da Cemig.

Os deputados estaduais Rogério Correia e Pompílio Canavez se reuniram com o presidente da Cemig, Djalma Morais, para levar as reivindicações dos trabalhadores e tentar agendar uma reunião de negociação.

A sindiletro também informou que Morais não quis receber os trabalhadores e insistiu no projeto já rejeitada pelos eletricitários. Anteriormente, a empresa de energia apresentou uma proposta, que prevê a contratação dos concursados para trabalhar em empreiteiras da empresa.

Por meio de nota, a Cemig informou que "buscou, incessantemente (...) uma solução que atendesse a todas as partes envolvidas, após a decisão da extinção da empresa.  Essa decisão foi tomada devido à imprevisibilidade do desfecho de uma ação impetrada pelos Correios, que atualmente tramita na Justiça, reivindicando o monopólio de entrega de correspondências, o que tornou inviável econômica e financeiramente o funcionamento da empresa. Diante da impossibilidade de um acordo, que atendesse a todos os interesses, os últimos empregados da Cemig S foram demitidos, no mês passado.Nessa terça-feira (10/9), o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, Djalma Bastos de Morais, recebeu os deputados estaduais Rogério Correa e Pompílio Canavez, reforçando a intenção de aproveitamento dos ex-empregados da Cemig S nas empreiteiras de leitura que prestam serviços à Cemig Distribuição". diz o texto.

Os manifestantes pretendem permanecer no local até que sejam recebidos pelo presidente da empresa e o governador Antonio Anastasia. O protesto poderá ganhar um reforço nesta quarta-feira já que ex-funcionários vindos do interior mineiro continuam a chegar à capital para endossar o coro.


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