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Estado de Minas

Falta de transporte provocou prejuízos ao comércio nessa quinta-feira


postado em 12/07/2013 06:00 / atualizado em 12/07/2013 07:17

Com depredação em concessionárias ainda na memória, lojistas da Pedro II fecharam portas durante protesto(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Com depredação em concessionárias ainda na memória, lojistas da Pedro II fecharam portas durante protesto (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Sem que trabalhadores conseguissem chegar ao serviço devido à paralisação dos metroviários e ao fechamento de importantes estações de ônibus de Belo Horizonte e região metropolitana, bancos, agências dos Correios e do INSS e estabelecimentos comerciais não funcionaram plenamente ontem na capital. O principal problema para a economia da cidade está relacionada ao fechamento de agências bancárias. Devido ao temor de depredação, unidades do hipercentro, onde os manifestantes haviam marcado de se concentrar, fecharam as portas. Segundo o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, mais de 200 filiados participaram da greve geral.


A paralisação do metrô e a desconfiança sobre o funcionamento normal dos ônibus fez com que muitos trabalhadores se atrasassem e alguns patrões tivessem que encontrar alternativa para o transporte dos funcionários. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), no entanto, o comércio funcionou  sem registro de estabelecimentos fechados em massa na capital, o que poderia resultar em prejuízo de até R$ 76 milhões, valor do faturamento em um dia útil. Com o clima pacífico dos protestos, a maioria dos comerciantes trabalhou normalmente.

Nas agências dos Correios de todo o pais, 4% de todo o efetivo não compareceu ao trabalho ontem, o equivalente a 4,8 mil pessoas. Em nota, a assessoria da empresa informou que foram adotadas as providências necessárias para que fosse garantida a entrega e o recebimento da correspondência e, com isso, as agência funcionaram normalmente. Quem se considerar prejudicado pelo movimento de ontem pode obter informações pelo telefone 0800-725-0100 ou pelo site www.correios.com.br. Quarenta e uma agências do INSS também não funcionaram em todo o país – 11 delas em Pernambuco. Em mais da metade o funcionamento foi cancelado devido às dificuldades de locomoção dos servidores.

REFLEXOS EM RODOVIAS

Em Ipatinga, no Vale do Aço, o Sindicato dos Metalúrgicos (Sindipa) fechou a BR-381 pela manhã, provocando congestionamento de 50 quilômetros, segundo manifestantes. Além da pauta comum das centrais sindicais, os metalúrgicos exigem do governo federal a duplicação imediata da rodovia. Em Betim e Contagem, na Grande BH, outros 1,5 mil metalúrgicos paralisaram as atividades ontem.

A BR-367, que corta o Vale do Jequitinhonha, também foi fechada, de manhã, em dois trechos: um em Virgem da Lapa e outro entre Itaobim e Jequitinhonha. Nos dois locais, os manifestantes cobravam obras de pavimentação da rodovia. Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) reivindicaram a melhoria da segurança na rodovia perto de um assentamento no município de Jequitinhonha, onde recentemente uma mulher morreu atropelada. Os manifestantes colocaram fogo em pedaços de madeira, impedindo o trânsito. Novo protesto pelo asfaltamento da estrada está marcado para dia 25, desta vez em Chapada do Norte.


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