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Estado de Minas

Alta da Selic vai contribuir para reduzir inflação, diz BC

Aumento dos juros pode reduzir o consumo, e consequentemente, os preços dos produtos, já que a demanda cai


postado em 06/06/2013 09:49 / atualizado em 06/06/2013 10:32

O Banco Central voltou a afirmar que os juros mais altos pode trazer a inflação para baixo este ano e para 2014. Isso porque o aumento dos juros que incide sobre as compras a prazo pode reduzir o consumo, e consequentemente, os preços dos produtos, já que a demanda cai. Ao mesmo tempo, o mercado teme que a medida seja ineficaz para conter a alta dos preços e ainda freie a taxa de crescimento da economia.

A ata da reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) da semana passada, divulgada nesta quinta-feira, 6, pelo Banco Central, reitera ser apropriada a intensificação do ritmo de ajuste da taxa básica de juros, a Selic.  Em abril, o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto percentual. Já no mês passado, a elevação foi de 0,50 ponto percentual, levando a taxa básica a 8% ao ano.

A ação do Copom tem como objetivo conter o aumento da inflação no país. Na ata, o Copom considera que o nível elevado de inflação e a dispersão de aumentos de preços contribuem para que a inflação mostre resistência.

O Copom destaca que neste contexto, a dinâmica da inflação também é influenciada por mecanismos formais e informais de indexação e a piora na percepção dos agentes econômicos sobre a própria dinâmica dos preços. “Tendo em vista os danos que a persistência desse processo causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, o mesmo seja revertido”, diz o Copom, acrescendo a necessidade de intensificar o ritmo de aumento da Selic.


A decisão do Copom, formado por diretores e presidente do BC, de elevar a Selic foi unânime. “O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, acrescenta o Copom.

Mas, de acordo com o comitê, no curto prazo, a inflação em 12 meses ainda apresenta tendência de elevação e que o balanço de riscos para o cenário prospectivo se apresenta desfavorável.

O Copom reforçou que “em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação como o observado nos últimos 12 meses persistam no horizonte relevante para a política monetária [taxa Selic]”.

Cabe ao BC fazer com que a inflação fique na meta, que tem como centro 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Mas a inflação deve ficar acima do valor central da meta, neste ano. Em 12 meses encerrados em abril, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 6,49%. (Com Agência Brasil)


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