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Estado de Minas

Desemprego na Itália tem máxima histórica em janeiro


postado em 01/03/2013 08:01

A taxa de desemprego da Itália atingiu o maior nível já registrado no país, ficando em 11,7% em janeiro. No primeiro mês do ano, 97 mil empregos foram perdidos ante dezembro, mostraram dados oficiais nesta sexta-feira.

O desemprego na Itália subiu para 2,999 milhões, um aumento de 3 8% em comparação com dezembro e 554 mil a mais do que em janeiro de 2012, de acordo com o Istat. A taxa de emprego caiu para 56,3% em janeiro, de 56,0% em dezembro.

Os jovens da terceira maior economia da zona do euro estão lutando para encontrar empregos, uma vez que estão entrando no mercado de trabalho, enquanto os trabalhadores mais velhos estão mantendo seus empregos por mais tempo devido a regras mais rígidas de pensão.

A taxa de desemprego para pessoas entre 15 a 24 anos subiu para 38,7%, mas isso representa apenas 11% do grupo da mesma faixa etária, pois a maioria dos jovens ainda está estudando ou não está à procura de trabalho, disse o Istat.

O Istat revisou para cima a taxa de desemprego de dezembro para 11,3%, de 11,2%. O resultado de janeiro é o mais alto já registrado no país em um conjunto de dados que remonta a 1992, embora os métodos de medição tenham sido alterados durante esse período, disse um funcionário da Istat.


Em uma pesquisa trimestral separada, o desemprego italiano nos últimos três meses de 2012 subiu para 11,6% em termos não ajustados, de 9,6% no mesmo período um ano antes, afirmou o Istat. Os dados mostraram que os residentes com idade inferior a 49 sofreram uma perda líquida de postos de trabalho, enquanto aqueles com mais de 50 ganharam mais empregos, de acordo com o Istat.

O órgão também mostrou que a taxa de emprego caiu para 43,6% em janeiro nas regiões sul e para 64,8% nas regiões do norte, e que enquanto o número de empregados diminuiu em 0,9% em janeiro ante o ano anterior, liderado por declínios acentuados nos setores industriais e de construção, o emprego de pessoas classificadas como autônomas aumentou 0,2%. Quase 4 milhões, dos 22,8 milhões de italianos, que tinham empregos no fim do ano passado eram trabalhadores de tempo parcial.


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