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Estado de Minas

Ritmo da reforma está lento em Confins


postado em 28/01/2013 06:00 / atualizado em 28/01/2013 07:34

Em quase um ano e meio de obras, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, conta com apenas 20% da reforma do terminal 1 pronta. A reforma e ampliação da pista de pouso e do sistema de pátios, prevista pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária para ter começado em setembro de 2012, também não saiu do papel. Há ainda a construção do terminal 3, o “puxadinho”, que estava previsto para começar em março do ano passado e terminar em um ano. Mas agora está nas mãos do novo concessionário do aeroporto, sem data para começar.

A obra do puxadinho é fundamental para atender o aumento de demanda de passageiros para a Copa do Mundo de 2014, pois prevê ampliar a capacidade do aeroporto em 4,9 milhões de passageiros. A obra teve duas licitações fracassadas e em novembro do ano passado o Tribunal de Tribunal de Contas da União (TCU) apertou o cerco à Infraero. Em acórdão publicado no Diário Oficial da União (DOU), o tribunal pediu à estatal que realizasse os estudos necessários e se posicionasse acerca da viabilidade do término do terceiro terminal de passageiros.

Os imbróglios das obras não se restringem ao puxadinho. Em novembro, o consórcio Marquise/Normatel, responsável por executar a ampliação do terminal 1, informou à Infraero que iria paralisar as obras por tempo indeterminado. A alegação foi de que o atraso no repasse de documentos referentes ao projeto de engenharia atingiu “nível exorbitante”, por meio de documento ao qual o Estado de Minas teve acesso.

O consórcio já havia enviado outro documento em outubro, no qual informava que problemas na liberação de projetos executivos e de frentes dos serviços em execução impediram o pleno desenvolvimento dos trabalhos. Em reuniões com a presidência da Infraero e a Secretaria de Aviação Civil (SAC), foi definido novo cronograma de obras para Confins. Em uma corrida contra o tempo, eles redefiniram o cronograma e mantiveram a expectativa de que 60% a 70% das obras de Confins estejam concluídas até meados de 2013, na Copa das Confederações. Ou seja, o consórcio vai ter cinco meses para fazer o que não foi realizado em um ano e meio. “É preciso lembrar que a chance de erro é maior, quanto mais perto da data do Mundial. Não temos ideia do que sejam os 80% que ainda faltam da obra”, afirma Renato Cláudio Costa Pereira, analista do setor de aviação.


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